quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Santa Sé pede maior empenho contra perseguição religiosa

 

O Secretário de Estado do Vaticano para as Relações Internacionais, Dom , disse que quase 200 milhões de cristãos pode sofrer perseguições

A crise econômica, o cuidado com os imigrantes e a defesa dos direitos humanos, entre eles o de exercer a própria fé, são as maiores preocupações da Santa Sé atualmente. Estas preocupações foram destacadas pelo  Secretário de Estado para as Relações Internacionais, Arcebispo Dominique Mamberti, no 28º Conselho Ministerial da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), reunido na quarta-feira, 7, em Vilnius, na Lituânia.
O secretário para as relações internacionais salientou empenho da OSCE na defesa da liberdade fundamental e dos direitos humanos, entre eles o direito à liberdade religiosa que “apesar de ser repetidamente proclamada pela comunidade internacional, e nas Constituições da maioria dos estados, continua a ser amplamente violada hoje”.
O Papa
Bento XVI recordou em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2011 que os cristãos são atualmente o grupo religioso que mais sofre preconceito e perseguição por causa de sua fé.
Segundo Dom Mamberti, “poderiam existir mais de 200 milhões de cristãos, de diferentes denominações, em dificuldade por causa das estruturas legais e culturais que levam à discriminação”.
O arcebispo propôs a instituição de um dia mundial contra a perseguição e descriminação aos cristãos que poderia demostrar a preocupação dos governos em enfrentar esta grave situação.
Imigração
Dom Memberti afirmou que existe um consenso crescente na comunidade internacional sobre a necessidade de prestar maior atenção aos imigrantes, e assegurou que a reaproximação das famílias deve ser uma questão primordial.
“A família desenvolve um papel fundamental no processo de integração, dando estabilidade à presença dos imigrantes no novo ambiente social. Os imigrantes, conscientes do próprios direitos, podem se sentir mais seguros na oferta de seus serviços e capacidades, enquanto a comunidade que os acolhe, bem informada e respeitando tais direitos, se sentirá livre para estender a própria solidariedade para construir juntos um futuro comum”, disse o representante da Santa Sé.
Contra o tráfico de seres humanos
Por fim, o arcebispo salientou o grande problema que é o tráfico de seres humanos, especialmente os menores de idade e as mulheres explorados sexualmente, e usados como mão de obra barata ou mesmo escravizados.
“Para opor-se à praga do tráfico de seres humanos com maior determinação e ter resultados mais concretos, é necessário uma convergência de esforços: uma meta centrada sobre a dignidade única de cada pessoa, a punição certa dos traficantes e a luta contra a corrupção, usando os meios de comunicação de massa para propor uma reflexão dos dados causados por tal tráfico”, enfatizou o secretário de estado.

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