"O cyberespaço deve ser considerado uma grande oportunidade de evangelização", diz Dom Claudio Maria Celli
O presidente do Pontifício Conselho para as Comuicações Sociais, Arcebispo Dom Claudio Maria Celli, fez um balanço ao jornal L'Oservatore Romano sobre o Congresso sobre a Igreja e a Cultura Digital, realizado no Chile entre os dias 17 e 19 de outurbro.
Segundo o prelado "os habitantes deste continente digital são agora mais de dois bilhões em todo o mundo e estão conectados, principalmente, através dos telefones celulares". Dom Claudio afirma ainda que "esta é uma nova forma de realidade, embora não visíveis a olho nu, sobre pessoas reais. Um sinal encontrado nos jovens, por vezes, focada em seus telefones, computadores e iPods. Talvez a metade mais jovem dos nossos fiéis habita neste territótio, e quem sabe se a nossa linguagem, o pensamento consegue ser significativo para eles".
Segundo Dom Celli, os meios sociais devem ser campo de missão O presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais afirma ainda que os meios sociais, devem ser campo de missão. " A sociedade digital se compõe de milhões de pessoas que vão à Igreja no domingo ou que nunca participam da Santa Missa. Como podem se sentir tocados pelo amor de Deus se ninguém faz nada pelo seu próximo em nome de Cristo?" Dom Claudio Maria Celli aponta ainda que "o cyberespaço deve ser considerado, cada vez mais, uma grande oportunidade para a evangelização".
Esse empenho da Igreja pela Nova Evangelização no "continente da comunicação" não é de agora, tendo em vista que "desde o Concílio Vaticano II ela foi interpelada por diversas transformações culturais, provocadas pela aceleração da comunicação em massa". Os papas - em particular João Paulo II e Bento XVI - tem encorajado os fiéis a fazer parte efetiva no campo da comunicação, colocando o Evangelho como centro da mensagem a ser difundida e fazer conhecer a nova realidade da aldeia global.
"A comunicação está no DNA da Igreja"
Neste contexto, "com um novo saber sempre achamos que a essência de cada ato comunicativo da Igreja não pode deixar de recorrer à sua própria natureza, de uma comunidade fundada por um Deus feito homem e sua Palavra." A essência da mensagem permanece a mesma, apesar do muitos aspectos inovadores.
"A comunicação está no DNA da Igreja"
Neste contexto, "com um novo saber sempre achamos que a essência de cada ato comunicativo da Igreja não pode deixar de recorrer à sua própria natureza, de uma comunidade fundada por um Deus feito homem e sua Palavra." A essência da mensagem permanece a mesma, apesar do muitos aspectos inovadores.
Para Dom Claudio Maria Celli, "a comunicação está realmente no DNA da Igreja e ela não pode ignorar qualquer fase ou objetivo da comunicação, muito menos a 'cultura digital' causada por novas mídias. A comunidade dos crentes também deve reviver comunicação".
O prelado afirma ainda que "a comunidade deve reavivar a comunicação em seu interior e iluminar a cultura digital com a luz do Evangelho, atuando como fenômeno de massa". Esses desejos inspiraram o recente Congresso da Igreja e da Cultura Digital, promovido pela Rede da Igreja na América Latina. Sobre a Teologia da Comunicação, Dom Claudio disse que seu objetivo não pode ser outro que "aprofunde o conhecimento de Deus do ponto de vista da comunicação."
Neste sentido, o arcebispo recordou a declaração do arcebispo de Luján, Argentina, que afirmou que "a transformação do tempo em que vivemos, com suas virtudes e tentações, pode ser descoberto ancorado em uma nova descoberta de Deus, o mundo e a realidade profundamente amarrados uns aos outros, entrelaçados em uma comunicação dinâmica que se realiza no dom de si, e ser resolvido em uma aproximação com a comunhão.
Fonte. Site Arquidiocese de Sorocaba.
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