Rádio Vaticano
O Papa Bento XVI visitou a redação do jornal L’Osservatore Romano, que comemora 150 anos de fundação
Num mundo globalizado, os jornais abordam assuntos de todas as partes do mundo, mas tudo que é publicado é selecionado. E esta escolha do que é prioridade nos jornais comuns é muitas vezes questionável. Foi o que salientou o Papa Bento XVI na manhã desta terça-feira, 5, durante uma visita a redação do jornal L’Osservatore Romano, que comemorou 150º aniversário de fundação no dia 1º de julho.
“É sempre necessária uma escolha, um discernimento. Por isso, é decisivo, na retratação dos fatos, o critério da escolha: não existe jamais o fato puro, existe sempre também uma escolha que determina o que deve constar e o que não deve aparecer”, disse Bento XVI. O Santo Padre destacou que hoje estas escolhas das prioridade "são muitas vezes e em vários órgãos da opinião pública muito questionáveis".
“Nos jornais normais se informa, mas com uma preponderância do próprio mundo, às vezes esquecendo de muitas outras partes desta terra que não são menos importantes. Aqui [no L'Osservatore Romano] se vê alguma coisa desta coincidência de 'urbs et orbis' que é caracterizada pelo catolicismo, de um certo modo também um hereditariedade romana: realmente, ver o mundo e não somente si mesmo”, afirmou o Papa.
Bento XVI ressaltou ainda que o L’Osservatore Romano aborda as coisas de outras partes do mundo com uma outra perspectiva, um modelo para os jornais cristãos de todo mundo.
“O L’Osservatore não permanece na superficialidade dos acontecimentos, mas vai até as raízes: além da superfície, nos mostra as raízes culturais, a base das coisas. É, para mim, não só um jornal, mas também uma revista cultural. Admiro como seja possível todos os dias dar-nos grandes contribuições que nos ajudam a entender melhor o ser humano, as raízes das quais vêm as coisas e onde são compreendidos, implementados, transformados”, disse o Pontífice.
Mas, acrescentou o Papa, o jornal do vaticano “vê também as coisas próximas”, o “pequeno mundo que todavia é muito grande”, recordando também que “nenhum pode informar sobre tudo”.
Neste sentido, o L’Osservatore Romano se guia pelo senso da justiça e do Evangelho. “Temos como critério a justiça” e “a esperança que vêm da fé”. Eis porque, o jornal do Vaticano não apenas informa, mas também forma, salientou o Papa.
Para o Papa, L’Osservatore Romano é um jornal que ajuda os fiéis a avaliar os sinais do tempo com a esperança da fé.
“Gostaria de dizer a vocês de coração como fazemos em casa: Feliz aniversário!”, assim, com simplicidade, Bento XVI felicitou os pouco mais de 100 profissionais de diversas nacionalidades que trabalham no diário.
“Não é somente uma oficina, é sobretudo um grande observatório, como diz o nome; observatório para ver as verdades deste mundo e informar-nos sobre esta realidade. Isso reflete-se...seja nas coisas distantes que nas próximas”, destacou o Santo Padre.
O diretor do jornal, Giovanni Maria Vian, agradeceu ao Papa, em nome de todos do jornal, pelo encontro. “Tu es Petrus, non prevalebunt. Estamos naturalmente todos na mesma pequena barca, navicula Petri. Obrigado, Santidade”, disse o diretor do jornal.
“É sempre necessária uma escolha, um discernimento. Por isso, é decisivo, na retratação dos fatos, o critério da escolha: não existe jamais o fato puro, existe sempre também uma escolha que determina o que deve constar e o que não deve aparecer”, disse Bento XVI. O Santo Padre destacou que hoje estas escolhas das prioridade "são muitas vezes e em vários órgãos da opinião pública muito questionáveis".
“Nos jornais normais se informa, mas com uma preponderância do próprio mundo, às vezes esquecendo de muitas outras partes desta terra que não são menos importantes. Aqui [no L'Osservatore Romano] se vê alguma coisa desta coincidência de 'urbs et orbis' que é caracterizada pelo catolicismo, de um certo modo também um hereditariedade romana: realmente, ver o mundo e não somente si mesmo”, afirmou o Papa.
Bento XVI ressaltou ainda que o L’Osservatore Romano aborda as coisas de outras partes do mundo com uma outra perspectiva, um modelo para os jornais cristãos de todo mundo.
“O L’Osservatore não permanece na superficialidade dos acontecimentos, mas vai até as raízes: além da superfície, nos mostra as raízes culturais, a base das coisas. É, para mim, não só um jornal, mas também uma revista cultural. Admiro como seja possível todos os dias dar-nos grandes contribuições que nos ajudam a entender melhor o ser humano, as raízes das quais vêm as coisas e onde são compreendidos, implementados, transformados”, disse o Pontífice.
Mas, acrescentou o Papa, o jornal do vaticano “vê também as coisas próximas”, o “pequeno mundo que todavia é muito grande”, recordando também que “nenhum pode informar sobre tudo”.
Neste sentido, o L’Osservatore Romano se guia pelo senso da justiça e do Evangelho. “Temos como critério a justiça” e “a esperança que vêm da fé”. Eis porque, o jornal do Vaticano não apenas informa, mas também forma, salientou o Papa.
Para o Papa, L’Osservatore Romano é um jornal que ajuda os fiéis a avaliar os sinais do tempo com a esperança da fé.
“Gostaria de dizer a vocês de coração como fazemos em casa: Feliz aniversário!”, assim, com simplicidade, Bento XVI felicitou os pouco mais de 100 profissionais de diversas nacionalidades que trabalham no diário.
“Não é somente uma oficina, é sobretudo um grande observatório, como diz o nome; observatório para ver as verdades deste mundo e informar-nos sobre esta realidade. Isso reflete-se...seja nas coisas distantes que nas próximas”, destacou o Santo Padre.
O diretor do jornal, Giovanni Maria Vian, agradeceu ao Papa, em nome de todos do jornal, pelo encontro. “Tu es Petrus, non prevalebunt. Estamos naturalmente todos na mesma pequena barca, navicula Petri. Obrigado, Santidade”, disse o diretor do jornal.
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