A Pastoral do Menor de Sorocaba vai apresentar os bons exemplos de seus 11 projetos voltados a crianças e adolescentes em risco social no Congresso Internacional sobre o Direito à Educação de Crianças em Ruptura Social ou Familiar, que acontece em Paris, França, de 22 a 25 de maio. O evento é promovido pelo Bureau International Catholique de l"Enfance (Bice - em tradução livre Oficina Internacional Católica da Infância), e vai reunir especialistas e instituições como a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) para a elaboração de um diagnóstico sobre a situação atual da infância. O projeto de Sorocaba será o único do Brasil a ser apresentado, além de mais três iniciativas de Moscou (Rússia), Nápoles (Itália) e Nova York (Estados Unidos).
A iniciativa chegou à cidade em 2002, e hoje atua por meio da Associação Bom Pastor e do Centro Social São José, que coordenam os Centros Educacionais Comunitários, abrangendo cerca de 2.500 crianças e adolescentes de 5 a 19 anos. Para o coordenador da pastoral de Sorocaba, José Roberto Rosa, que vai representar a entidade na França, o convite os fez sentir honrados e contentes em poder mostrar uma iniciativa que ajuda milhares de crianças e jovens. "Foi uma grande surpresa. Isso prova que trabalhando com simplicidade, mesmo com poucos recursos, mas com pessoas compromissadas com a causa, conseguimos mudar a vida de muitas pessoas."
Os projetos
Os trabalhos são divididos em 11 projetos, que atendem tanto as crianças e adolescentes divididos por faixas etárias - Querubim (5 a 7 anos), Molecada I (8 a 10 anos), Molecada II (11 a 12 anos), Desafio Jovem (13 a 15), Jovem Cidadão (19 e 17), 1ª Chance (18 e 19) - quanto suas famílias - no Geração Solidária e no Reconstruindo Famílias -, e também na reintegração social de jovens infratores, em parceria com a Fundação Casa de Sorocaba, com o Projeto Girassol (liberdade assistida) e o Projeto Casa Dom Luciano. Os atendidos de 5 a 15 anos podem participar do Esporte Cidadão, uma escolinha de futebol.
As atividades acontecem de segunda a sexta-feira no período alternativo ao da escola, com apoio escolar, atividades lúdicas esportivas, lazer, ecumênicas, despertar noções e prática da cidadania, debates e discussões sobre temas variados etc. Para os adolescentes com idade a partir dos 13 anos há atividades comunitárias e cursos de orientação vocacional. "Eles participam de campanhas, como a de combate à dengue e bullying, orientando a comunidade", completa o coordenador. E para os mais velhos, de 18 e 19 anos, são oferecidos também cursos profissionalizantes. José Roberto Rosa destaca que nos últimos quatro anos, cerca de 500 jovens foram inseridos no mercado de trabalho, com carteira assinada. "Encaminhá-los ao trabalho formal é essencial para quebrar o ciclo de exclusão e miséria", comenta.
Os Centros Educacionais Comunitários da pastoral de Sorocaba estão em 13 bairros da cidade, como Habiteto, Laranjeiras, Cajuru, Manchester e Jardim Ipiranga. A iniciativa conta com apoio da Prefeitura de Sorocaba, Fundação Casa, Governo do Estado de São Paulo, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e das empresas Ageplan, Case, ALL, Auto-Americano, Alves Feitosa.
A iniciativa chegou à cidade em 2002, e hoje atua por meio da Associação Bom Pastor e do Centro Social São José, que coordenam os Centros Educacionais Comunitários, abrangendo cerca de 2.500 crianças e adolescentes de 5 a 19 anos. Para o coordenador da pastoral de Sorocaba, José Roberto Rosa, que vai representar a entidade na França, o convite os fez sentir honrados e contentes em poder mostrar uma iniciativa que ajuda milhares de crianças e jovens. "Foi uma grande surpresa. Isso prova que trabalhando com simplicidade, mesmo com poucos recursos, mas com pessoas compromissadas com a causa, conseguimos mudar a vida de muitas pessoas."
Os projetos
Os trabalhos são divididos em 11 projetos, que atendem tanto as crianças e adolescentes divididos por faixas etárias - Querubim (5 a 7 anos), Molecada I (8 a 10 anos), Molecada II (11 a 12 anos), Desafio Jovem (13 a 15), Jovem Cidadão (19 e 17), 1ª Chance (18 e 19) - quanto suas famílias - no Geração Solidária e no Reconstruindo Famílias -, e também na reintegração social de jovens infratores, em parceria com a Fundação Casa de Sorocaba, com o Projeto Girassol (liberdade assistida) e o Projeto Casa Dom Luciano. Os atendidos de 5 a 15 anos podem participar do Esporte Cidadão, uma escolinha de futebol.
As atividades acontecem de segunda a sexta-feira no período alternativo ao da escola, com apoio escolar, atividades lúdicas esportivas, lazer, ecumênicas, despertar noções e prática da cidadania, debates e discussões sobre temas variados etc. Para os adolescentes com idade a partir dos 13 anos há atividades comunitárias e cursos de orientação vocacional. "Eles participam de campanhas, como a de combate à dengue e bullying, orientando a comunidade", completa o coordenador. E para os mais velhos, de 18 e 19 anos, são oferecidos também cursos profissionalizantes. José Roberto Rosa destaca que nos últimos quatro anos, cerca de 500 jovens foram inseridos no mercado de trabalho, com carteira assinada. "Encaminhá-los ao trabalho formal é essencial para quebrar o ciclo de exclusão e miséria", comenta.
Os Centros Educacionais Comunitários da pastoral de Sorocaba estão em 13 bairros da cidade, como Habiteto, Laranjeiras, Cajuru, Manchester e Jardim Ipiranga. A iniciativa conta com apoio da Prefeitura de Sorocaba, Fundação Casa, Governo do Estado de São Paulo, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e das empresas Ageplan, Case, ALL, Auto-Americano, Alves Feitosa.
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
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