domingo, 6 de março de 2011

Doação de sangue em Sorocaba bate recorde às vésperas do Carnaval

Tiago Cavalcante

Das 70 doações diárias, número saltou para 180 na quinta-feira

Os sorocabanos mostraram consciência e compareceram  ao Hemonúcleo da cidade nesta quinta-feira (3), quebrando o recorde de doações do local, com 180 voluntários. O período para as doações em massa não poderia ser melhor, já que, durante o feriado prolongado de Carnaval, o estoque de sangue diminui.

Geralmente o Hemonúcleo recebe cerca de 70 doações diárias, o que representa um aumento de 157%. Mas a ideia é aumentar essa média. "Nossa meta é de 100 doações no dia, e as campanhas não param. Fazemos um trabalho continuo de divulgação em faculdades, empresas, TV, rádio, jornal e em outros municípios que não possuem Hemonúcleo", afirma o gerente médico do Hemonúcleo de Sorocaba, Frederico Brandão.

Ele comenta também que antigamente não havia tanta procura pelo Hemonúcleo como acontece hoje. “Há mais ou menos dois anos, aumentou muito o número de doações em Sorocaba”.

Questionado sobre o tipo sanguíneo mais procurado, Frederico afirma que é o O-, muito utilizado em emergências. “Os tipos de sangue mais comuns são o O+ e o A+. O mais raro é o AB-”, explica o médico.

Assis Cavalcante/Agência BOM DIA Voluntária doa sangue no Hemonúcleo de Sorocaba
Voluntária doa sangue no Hemonúcleo de Sorocaba

Voluntários não param de doar depois da primeira vez
Josielle Santos Nery, 26 anos, é professora e tem tipo sanguíneo O+. Desde os 18 anos, doa sangue pelo menos três vezes ao ano. “É muito importante para salvar vidas e não custa nada. As pessoas devem deixar o medo de lado e vir ajudar alguém, mesmo que não seja um
conhecido. Amanhã pode ser você que precise e seja salvo por um desconhecido”, aponta.

Outra voluntária é a operadora de máquinas Cleide Vieira Domingues, 23 anos, que também tem tipo sanguíneo O+. “Eu tenho o costume de doar sangue desde que fiz 18 anos, mas fazia um tempo que não vinha", confessa.

“Eu e toda a minha família criamos esse hábito quando minha avó precisou de sangue por causa de uma hepatite. Mesmo que o sangue que ela recebeu não tivesse sido de algum parente e sim do banco de sangue, quase toda a minha família veio doar para que não faltasse para ninguém. Se minha avó precisou, outras pessoas podem precisar também”, explica Cleide.

O que é preciso para doar
• Ter entre 18 e 65 anos de idade;

• Ter peso acima de 50 quilos;

• Responder, com veracidade, o questionário de avaliação;

• Apresentar documento com foto, válido em todo território nacional;

• O voluntário não deve ter diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade

• Evitar fumar por pelo menos duas horas antes da doação;

• Não ingerir bebida alcoólica nas 12 horas anteriores;

• Evitar alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação;

• Faça repouso de no mínimo seis horas na noite anterior à doação;

fonte: Agência Bom Dia

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