sábado, 2 de outubro de 2010

Católicos e as Eleições de 2010


Católicos e as Eleições de 2010
Eduardo da Costa, LC
edacosta@legionaries.org

Há alguns dias das eleições, todos os católicos brasileiros deveriam estar fazendo-se a seguinte pergunta: "Como posso contribuir com o meu voto para o Bem Comum da nossa nação?"

Dada a importância destas eleições, um voto em branco ou nulo pode significar, para muitos, um pecado de omissão grave. Há a necessidade de eleger governantes que respeitem os nossos valores, direitos e interesses que estão profundamente ameaçados por políticos mais interessados em implantar ideologias liberais e marxistas nocivas à dignidade dos homens.

Por isso o dever de conhecer os candidatos, suas ideias, propostas, história política e moral. É uma pena e, em definitiva, uma irresponsabilidade se formos votar simplesmente no candidato que favorecerá mais o "meu bolso", sem pensar em outras questões importantes que dependem também do meu voto como são:

1. Que o meu candidato respeite plenamente o direito fundamental a vida humana desde a concepção até a morte natural.

2. Que defenda a família tradicional ou natural como a “célula fundamental de toda sociedade”.

3. Que respeite o direito de todo cidadão a liberdade religiosa, de expressão e a democracia.

4. Que ofereça planos concretos para melhorar a educação, a saúde e a segurança pública.

5. Que se interesse pelos pobres e marginalizados e que promova um crescimento econômico sustentável de acordo com a justiça.

Agora, não somos ingênuos; todos nós sabemos que não existe um “candidato perfeito”. Porém, conhecendo as opções e fazendo um discernimento maduro com estes pontos em mente, devemos escolher aqueles que melhor si identificam com os valores cristãos e que estejam comprometidos com o Bem Comum da nossa sociedade.

Em questão de política, a Igreja Católica busca dar critérios éticos e morais para orientar os fiéis e motivá-los a exercer de forma responsável o direito de eleger os nossos governantes, e, aos políticos católicos, a serem coerentes com a sua fé. Ainda que a Igreja não se associe a nenhum partido político ou tendência política, Ela não pode ficar indiferente quando a justiça, a paz e a dignidade e o futuro de uma nação estão em jogo.

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