Eduardo da Costa, LC
O homem hoje vive em um mundo de barulho, alvoroço, baderna, e de muito pouco silêncio. Foge do silêncio porque tem medo de encontrar-se consigo mesmo; com a própria realidade. Angustia-lhe refletir sobre isso, pois ele se nega a mudar alguns hábitos.
Certamente as circunstâncias externas não ajudam. Vamos ao supermercado ou ao dentista e escutamos música, entramos no carro e a primeira coisa que fazemos é ligar o rádio; chegamos em casa e mecanicamente ligamos a TV; caminhamos usando nossos Ipods!
Na verdade temos verdadeira aversão ao silêncio, uma das coisas que mais carecemos.
Dar uma pausa durante o dia não só ajuda a examinar como estamos levando a nossa vida e tratar de fazer melhor o que já fazemos cotidianamente, mas é um meio indispensável para formar o caráter e obter o domínio sobre nós mesmos, sobretudo, modelar uma personalidade equilibrada e saudável.
Se estas são as vantagens do silêncio para o corpo, muito mais são os frutos do silêncio para o espírito. É somente no recolhimento interior que somos capazes de escutar a voz de Deus e as inspirações do Espírito Santo.
Se quisermos escutar a Deus, é necessário não somente fugir do barulho, mas também aprender a silenciar todo este mundo de imagens e lembranças que trazemos dentro. Aprender a controlar a nossa imaginação é mais difícil que controlar a boca. De fato, não adianta nada controlar a língua se temos a “louca da casa solta”, como dizia Santa Tereza de Ávila. Em outras palavras, trata-se de expulsar todo ruído mundano da nossa cabeça para dar espaço à voz da nossa consciência.
Um cristão de verdadeira vida interior é como o fundo do oceano em meio a uma tempestade, tranquilo e sereno, como se nada estivesse acontecendo na superfície, pois ainda que no exterior o mar esteja agitado pelas ondas e pela chuva e raios, nas profundezas ele continua sendo um homem sereno e cabal.
É nesta tranquilidade interior que o homem encontra a si mesmo e a Deus. Elias escutou a Deus no “murmúrio de uma brisa suave” (cf. 1Re 19, 12). Cristo, Nosso Senhor, muitas vezes se retirava a um lugar desértico para rezar (cf. Mt 14, 23). Se Jesus, sendo Deus, sentia necessidade do silêncio para encontrar-se com o seu Pai, tanto mais nós, feridos pelo pecado, necessitamos destes momentos de recolhimento.
Se o Reino de Deus está dentro de cada um de nós como dizia Santo Agostinho: “Tu estavas comigo e eu contigo, Tu estavas dentro de mim” (Confissões 10, 27), é só pelo silêncio e na paz do Espírito Santo que o descobriremos, deixando as coisas deste mundo para dar espaço as de Deus.
Certamente as circunstâncias externas não ajudam. Vamos ao supermercado ou ao dentista e escutamos música, entramos no carro e a primeira coisa que fazemos é ligar o rádio; chegamos em casa e mecanicamente ligamos a TV; caminhamos usando nossos Ipods!
Na verdade temos verdadeira aversão ao silêncio, uma das coisas que mais carecemos.
Dar uma pausa durante o dia não só ajuda a examinar como estamos levando a nossa vida e tratar de fazer melhor o que já fazemos cotidianamente, mas é um meio indispensável para formar o caráter e obter o domínio sobre nós mesmos, sobretudo, modelar uma personalidade equilibrada e saudável.
Se estas são as vantagens do silêncio para o corpo, muito mais são os frutos do silêncio para o espírito. É somente no recolhimento interior que somos capazes de escutar a voz de Deus e as inspirações do Espírito Santo.
Se quisermos escutar a Deus, é necessário não somente fugir do barulho, mas também aprender a silenciar todo este mundo de imagens e lembranças que trazemos dentro. Aprender a controlar a nossa imaginação é mais difícil que controlar a boca. De fato, não adianta nada controlar a língua se temos a “louca da casa solta”, como dizia Santa Tereza de Ávila. Em outras palavras, trata-se de expulsar todo ruído mundano da nossa cabeça para dar espaço à voz da nossa consciência.
Um cristão de verdadeira vida interior é como o fundo do oceano em meio a uma tempestade, tranquilo e sereno, como se nada estivesse acontecendo na superfície, pois ainda que no exterior o mar esteja agitado pelas ondas e pela chuva e raios, nas profundezas ele continua sendo um homem sereno e cabal.
É nesta tranquilidade interior que o homem encontra a si mesmo e a Deus. Elias escutou a Deus no “murmúrio de uma brisa suave” (cf. 1Re 19, 12). Cristo, Nosso Senhor, muitas vezes se retirava a um lugar desértico para rezar (cf. Mt 14, 23). Se Jesus, sendo Deus, sentia necessidade do silêncio para encontrar-se com o seu Pai, tanto mais nós, feridos pelo pecado, necessitamos destes momentos de recolhimento.
Se o Reino de Deus está dentro de cada um de nós como dizia Santo Agostinho: “Tu estavas comigo e eu contigo, Tu estavas dentro de mim” (Confissões 10, 27), é só pelo silêncio e na paz do Espírito Santo que o descobriremos, deixando as coisas deste mundo para dar espaço as de Deus.
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