Sem. Carlos Pereira, LC
Quando vamos pela rua e vemos um anúncio de emprego dizendo: “Precisa-se de engenheiro”, a primeira coisa que faz este anúncio é excluir todas aquelas pessoas que não são engenheiros. Por exemplo: Uma pessoa que nunca estudou não poderá desejar este emprego, terá que se contentar com outro tipo de trabalho, mas não o de engenheiro. Não podemos dizer: “Eu não estudei para engenheiro, mas posso aprender”. Para ser engenheiro devemos conhecer as técnicas, livros de engenharia, conhecer algumas fórmulas e ter um pouco de experiência. Para completar tem a parte mais difícil: muito sacrifício e estudos para se tornar um excelente engenheiro. Depois de muitos anos de esforço, se recebe o diploma de uma universidade autorizada pelo governo. Por fim, podemos ser chamados de engenheiros e até praticar a profissão. Tudo o que vale a pena na nossa vida, requer esforço, dedicação, sacrifício e, porque não, umas boas lágrimas.
O exemplo que usei para falar do esforço de um universitário, até ter a honra de levar o nome de engenheiro, serve para tentar explicar que não basta só dizer: “Eu sou católico. É necessário mostrar com a vida, defender as convicções e os ensinamentos da Igreja católica para levar este nome. Quantos verdadeiramente são católicos? Ser católico implica estar em sintonia com a doutrina e o magistério da Igreja, com o Colégio Episcopal em comunhão com o Santo Padre.
Como podemos dizer que somos verdadeiros católicos se nos falta o básico? Da mesma forma que não podemos chamar uma pessoa de engenheiro, sem que tenha o seu diploma e saiba um mínimo de engenharia, do mesmo modo, não podemos chamar de católicos aqueles que desconhecem a doutrina da Igreja ou que, apoiem leis e modos de pensar incompatíveis com a Igreja Católica. O Brasil, sendo o país com maior número de católicos no mundo, deixa muito a desejar. As leis que estão sendo aprovadas cada vez mais nos levam a pensar num país acatólico. Como pensar num país onde a maioria se diz católica e, não obstante, uma minoria impõe suas leis contra a vida humana, contra a dignidade das crianças indefesas, contra os ensinamentos da Igreja?
A Igreja fiel à sua missão de defender a natureza humana, criada e amada por Deus, nos dias de hoje, recebe ataques não só daqueles que não pertence ao seu redil, como também é atacada pelos que se dizem ser seus filhos.
Para ser católico não basta uma fé recebida dos antepassados e não vivida. É necessário ser assimilada, totalmente, o que nos agrada e, às vezes, também o que nos desagrada. Explicar o porquê de ser católico, com o motivo da tradição familiar não é suficiente para se viver um catolicismo integral, ou seja, até suas últimas consequências.
Diante da pergunta: Por que nos encontramos com um catolicismo morno? Podemos responder dizendo: porque os católicos assumiram um nome e não um estilo de vida. Um jovem que recebe um diploma de engenharia deve buscar desempenhar uma atividade própria da sua profissão, para que outras pessoas vejam que efetivamente ele é um engenheiro, porque, senão, pode até ser que ele tenha tirado boas notas na faculdade, mas se não atuar o aprendido, é inútil seu diploma. Da mesma forma, se um católico não atua sua fé católica, é inútil dizer que é católico. Hoje em dia, muitas pessoas dizem ser católicas não praticantes, depois, surgem os escândalos e o nome da Igreja Católica é difamado, por aqueles que se dizem ser, mas não o são.
Por que hoje em dia, encontramos no Brasil, pessoas que votam em partidos que se não são anticlericais, pelo menos rejeitam abertamente a intervenção da Igreja em defender a vida, desde a concepção até a sua morte natural? Muitos militantes da cultura da morte estão trabalhando em todos os meios de comunicações possíveis, aproveitando a falta de identidade da maioria dos católicos de hoje. Católicos de nome, só que ainda não assumiram completamente a responsabilidade de serem verdadeiros católicos.
Diante desta constatação, quero propor algo prático para seguirmos crescendo nesta identificação plena para sermos verdadeiros católicos. Primeiro, intensificar a união com Cristo, que se dá por meio da oração. A pessoa que realmente ora, reconhece esta graça de ser católico e transmite aos outros esta luz que irradia um católico verdadeiro. Em segundo lugar, buscar conhecer mais sobre o Papa, sobre os ensinamentos que ele transmite nos seus escritos. É triste constatar que a única informação que muitos católicos têm do Papa, vem através dos jornais ou emissoras anticatólicas, ou por críticas de pessoas que escutaram de terceiros, sobre o Vaticano, sobre a Hierarquia, etc.
É um direito nosso exigirmos que os padres ou ministros nos instruam no conhecimento da nossa Igreja. A fé nos ajuda a ver na pessoa do Papa a voz do próprio Cristo e do Espírito Santo, só que devemos saber o que pronunciou esta voz, para que a coloquemos em prática.
Um católico não pode ser indiferente ou ignorar, temas controvertidos que são motivos de polêmica e acusações por parte das seitas e dos que não creem, por exemplo: as imagens, a Virgem Maria, o aborto, eutanásia. Todos estes temas, diariamente são jogados na cara dos católicos e se estas seitas ou ateus veem que não existe uma posição clara, teimam em por a fé destas pessoas entre parentêses, buscando uma forma de colocá-las em dúvida. Buscar uma ampla cultura religiosa é dever de cada católico. Não podemos pôr a desculpa do pouco conhecimento da própria fé, acusar ou atacar a Igreja Católica ou a sua hierarquia. A Igreja somos nós. Não um grupo reduzido de pessoas, como os padres, as freiras, os seminaristas, estes são uma parte, importante na transmissão e no ensinamento da palavra de Deus, dos sacramentos. Só que se não existirem católicos convencidos, comprometidos no batismo, que amem Cristo e a Igreja, não se poderá combater o inimigo, ou seja, o próprio satanás, que busca perder todas as almas, levando-as à perdição.
Somos Igreja e devemos edificar esta Igreja com nossa vida, nosso testemunho. Se cada católico tivesse a preocupação de se formar e transmitir esta formação aos seus familiares, amigos parentes, hoje talvez o mundo fosse melhor. A fé vivida até ás suas últimas consequências seria, como dizia João Paulo II, “o momento da Civilização do Amor”.
No meio de tantas necessidades que tem o mundo de hoje, nada é mais importante que ter uma Igreja Católica totalmente unida e cheia de católicos integrais. Deus queira que possamos tirar o anúncio que leva anos posto na nossa religião: “Precisa-se de Católicos convencidos”.
Quando vamos pela rua e vemos um anúncio de emprego dizendo: “Precisa-se de engenheiro”, a primeira coisa que faz este anúncio é excluir todas aquelas pessoas que não são engenheiros. Por exemplo: Uma pessoa que nunca estudou não poderá desejar este emprego, terá que se contentar com outro tipo de trabalho, mas não o de engenheiro. Não podemos dizer: “Eu não estudei para engenheiro, mas posso aprender”. Para ser engenheiro devemos conhecer as técnicas, livros de engenharia, conhecer algumas fórmulas e ter um pouco de experiência. Para completar tem a parte mais difícil: muito sacrifício e estudos para se tornar um excelente engenheiro. Depois de muitos anos de esforço, se recebe o diploma de uma universidade autorizada pelo governo. Por fim, podemos ser chamados de engenheiros e até praticar a profissão. Tudo o que vale a pena na nossa vida, requer esforço, dedicação, sacrifício e, porque não, umas boas lágrimas.
O exemplo que usei para falar do esforço de um universitário, até ter a honra de levar o nome de engenheiro, serve para tentar explicar que não basta só dizer: “Eu sou católico. É necessário mostrar com a vida, defender as convicções e os ensinamentos da Igreja católica para levar este nome. Quantos verdadeiramente são católicos? Ser católico implica estar em sintonia com a doutrina e o magistério da Igreja, com o Colégio Episcopal em comunhão com o Santo Padre.
Como podemos dizer que somos verdadeiros católicos se nos falta o básico? Da mesma forma que não podemos chamar uma pessoa de engenheiro, sem que tenha o seu diploma e saiba um mínimo de engenharia, do mesmo modo, não podemos chamar de católicos aqueles que desconhecem a doutrina da Igreja ou que, apoiem leis e modos de pensar incompatíveis com a Igreja Católica. O Brasil, sendo o país com maior número de católicos no mundo, deixa muito a desejar. As leis que estão sendo aprovadas cada vez mais nos levam a pensar num país acatólico. Como pensar num país onde a maioria se diz católica e, não obstante, uma minoria impõe suas leis contra a vida humana, contra a dignidade das crianças indefesas, contra os ensinamentos da Igreja?
A Igreja fiel à sua missão de defender a natureza humana, criada e amada por Deus, nos dias de hoje, recebe ataques não só daqueles que não pertence ao seu redil, como também é atacada pelos que se dizem ser seus filhos.
Para ser católico não basta uma fé recebida dos antepassados e não vivida. É necessário ser assimilada, totalmente, o que nos agrada e, às vezes, também o que nos desagrada. Explicar o porquê de ser católico, com o motivo da tradição familiar não é suficiente para se viver um catolicismo integral, ou seja, até suas últimas consequências.
Diante da pergunta: Por que nos encontramos com um catolicismo morno? Podemos responder dizendo: porque os católicos assumiram um nome e não um estilo de vida. Um jovem que recebe um diploma de engenharia deve buscar desempenhar uma atividade própria da sua profissão, para que outras pessoas vejam que efetivamente ele é um engenheiro, porque, senão, pode até ser que ele tenha tirado boas notas na faculdade, mas se não atuar o aprendido, é inútil seu diploma. Da mesma forma, se um católico não atua sua fé católica, é inútil dizer que é católico. Hoje em dia, muitas pessoas dizem ser católicas não praticantes, depois, surgem os escândalos e o nome da Igreja Católica é difamado, por aqueles que se dizem ser, mas não o são.
Por que hoje em dia, encontramos no Brasil, pessoas que votam em partidos que se não são anticlericais, pelo menos rejeitam abertamente a intervenção da Igreja em defender a vida, desde a concepção até a sua morte natural? Muitos militantes da cultura da morte estão trabalhando em todos os meios de comunicações possíveis, aproveitando a falta de identidade da maioria dos católicos de hoje. Católicos de nome, só que ainda não assumiram completamente a responsabilidade de serem verdadeiros católicos.
Diante desta constatação, quero propor algo prático para seguirmos crescendo nesta identificação plena para sermos verdadeiros católicos. Primeiro, intensificar a união com Cristo, que se dá por meio da oração. A pessoa que realmente ora, reconhece esta graça de ser católico e transmite aos outros esta luz que irradia um católico verdadeiro. Em segundo lugar, buscar conhecer mais sobre o Papa, sobre os ensinamentos que ele transmite nos seus escritos. É triste constatar que a única informação que muitos católicos têm do Papa, vem através dos jornais ou emissoras anticatólicas, ou por críticas de pessoas que escutaram de terceiros, sobre o Vaticano, sobre a Hierarquia, etc.
É um direito nosso exigirmos que os padres ou ministros nos instruam no conhecimento da nossa Igreja. A fé nos ajuda a ver na pessoa do Papa a voz do próprio Cristo e do Espírito Santo, só que devemos saber o que pronunciou esta voz, para que a coloquemos em prática.
Um católico não pode ser indiferente ou ignorar, temas controvertidos que são motivos de polêmica e acusações por parte das seitas e dos que não creem, por exemplo: as imagens, a Virgem Maria, o aborto, eutanásia. Todos estes temas, diariamente são jogados na cara dos católicos e se estas seitas ou ateus veem que não existe uma posição clara, teimam em por a fé destas pessoas entre parentêses, buscando uma forma de colocá-las em dúvida. Buscar uma ampla cultura religiosa é dever de cada católico. Não podemos pôr a desculpa do pouco conhecimento da própria fé, acusar ou atacar a Igreja Católica ou a sua hierarquia. A Igreja somos nós. Não um grupo reduzido de pessoas, como os padres, as freiras, os seminaristas, estes são uma parte, importante na transmissão e no ensinamento da palavra de Deus, dos sacramentos. Só que se não existirem católicos convencidos, comprometidos no batismo, que amem Cristo e a Igreja, não se poderá combater o inimigo, ou seja, o próprio satanás, que busca perder todas as almas, levando-as à perdição.
Somos Igreja e devemos edificar esta Igreja com nossa vida, nosso testemunho. Se cada católico tivesse a preocupação de se formar e transmitir esta formação aos seus familiares, amigos parentes, hoje talvez o mundo fosse melhor. A fé vivida até ás suas últimas consequências seria, como dizia João Paulo II, “o momento da Civilização do Amor”.
No meio de tantas necessidades que tem o mundo de hoje, nada é mais importante que ter uma Igreja Católica totalmente unida e cheia de católicos integrais. Deus queira que possamos tirar o anúncio que leva anos posto na nossa religião: “Precisa-se de Católicos convencidos”.
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