Seminarista Jauri Strieder
O homem de hoje é muito sensível ao sofrimento e ao mal. Diante de notícias negativas que continuamente se apresentam, surge espontaneamente a questão: Por que Deus permite o sofrimento? É uma pergunta comum, mas que muitas vezes fica sem resposta.
Santo Agostinho, nas suas famosas Confissões, se interrogava: se tudo o que existe foi criado por Deus, que é Bondade Infinita, como pode existir o mal? Alguém também poderia perguntar-se: O mal é uma prova de que Deus não existe? Ou que não existe um Deus Bondoso e Todo-poderoso?
Quantas vezes dizemos: – Que injusto! Isto não deveria acontecer! – Deus não o deveria permitir! Enfim, somos ótimos fenomenólogos da palavra “dever”, temos a percepção humana do estado ideal das coisas. O sentimento para o “deve” é universal, assim como a existência de um Deus Todo-poderoso. E é justamente Deus quem quer e pode realizar aquele “deve” que todos sentem na consciência.
Meu professor de filosofia dizia que somente em um mundo com Deus o mal não deveria existir; enfim, somente em um mundo que poderia ser diferente, o sofrimento pode ser sofrimento e não apenas um fato. O contrário seria como perguntar pela cor de um gato voador. Sem Deus, o sofrimento nem seria algo negativo, mas um sem-sentido.
A reflexão filosófica nos ajuda. Mas o que é realmente o sofrimento? Seu significado tem muito a ver com o modo de enfrentá-lo. Não é exclusivamente negativo, mas depende em grande medida do que fazemos com ele. Você se perguntou alguma vez o que Deus quer para você? Atenção, Deus é onipotente! Mas é hora de responder o que Deus quer para mim.
Se Deus é onisciente, Ele sabe melhor o que nos convém em cada momento. É uma questão que requer sinceridade: não queremos sempre o que mais necessitamos. Facilmente nos irritamos quando o nosso avião tem um atraso, mas talvez sem sabermos que foi por causa de uma bomba encontrada em uma bagagem anônima! É fácil deixar algo para receber algo melhor: um carro Fiat por um Ferrari. Deus também age assim conosco, mas Ele sabe o que mais nos convém: ser feliz usando a nossa liberdade.
Deus existe, é onipotente, ama todos, nos oferece a felicidade e, apesar de tudo, deixa-nos livres para dizermos não e estragarmos o Seu plano. Se tudo isso é verdade, quem é que realmente sofre quando o sofrimento bate às nossas portas?
Bento XVI, na sua encíclica Spe salvi, afirma que “o que cura o homem não é esquivar o sofrimento e fugir diante da dor, mas a capacidade de aceitar a tribulação, amadurecer nela e encontrar nela um sentido mediante a união com Cristo, que sofreu com amor infinito”. É norma geral que, quem mais ama, mais sofre.
pastoralis
O homem de hoje é muito sensível ao sofrimento e ao mal. Diante de notícias negativas que continuamente se apresentam, surge espontaneamente a questão: Por que Deus permite o sofrimento? É uma pergunta comum, mas que muitas vezes fica sem resposta.
Santo Agostinho, nas suas famosas Confissões, se interrogava: se tudo o que existe foi criado por Deus, que é Bondade Infinita, como pode existir o mal? Alguém também poderia perguntar-se: O mal é uma prova de que Deus não existe? Ou que não existe um Deus Bondoso e Todo-poderoso?
Quantas vezes dizemos: – Que injusto! Isto não deveria acontecer! – Deus não o deveria permitir! Enfim, somos ótimos fenomenólogos da palavra “dever”, temos a percepção humana do estado ideal das coisas. O sentimento para o “deve” é universal, assim como a existência de um Deus Todo-poderoso. E é justamente Deus quem quer e pode realizar aquele “deve” que todos sentem na consciência.
Meu professor de filosofia dizia que somente em um mundo com Deus o mal não deveria existir; enfim, somente em um mundo que poderia ser diferente, o sofrimento pode ser sofrimento e não apenas um fato. O contrário seria como perguntar pela cor de um gato voador. Sem Deus, o sofrimento nem seria algo negativo, mas um sem-sentido.
A reflexão filosófica nos ajuda. Mas o que é realmente o sofrimento? Seu significado tem muito a ver com o modo de enfrentá-lo. Não é exclusivamente negativo, mas depende em grande medida do que fazemos com ele. Você se perguntou alguma vez o que Deus quer para você? Atenção, Deus é onipotente! Mas é hora de responder o que Deus quer para mim.
Se Deus é onisciente, Ele sabe melhor o que nos convém em cada momento. É uma questão que requer sinceridade: não queremos sempre o que mais necessitamos. Facilmente nos irritamos quando o nosso avião tem um atraso, mas talvez sem sabermos que foi por causa de uma bomba encontrada em uma bagagem anônima! É fácil deixar algo para receber algo melhor: um carro Fiat por um Ferrari. Deus também age assim conosco, mas Ele sabe o que mais nos convém: ser feliz usando a nossa liberdade.
Deus existe, é onipotente, ama todos, nos oferece a felicidade e, apesar de tudo, deixa-nos livres para dizermos não e estragarmos o Seu plano. Se tudo isso é verdade, quem é que realmente sofre quando o sofrimento bate às nossas portas?
Bento XVI, na sua encíclica Spe salvi, afirma que “o que cura o homem não é esquivar o sofrimento e fugir diante da dor, mas a capacidade de aceitar a tribulação, amadurecer nela e encontrar nela um sentido mediante a união com Cristo, que sofreu com amor infinito”. É norma geral que, quem mais ama, mais sofre.
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Pascom Porto Feliz