Uma oração que milhares de fiéis aguardam ansiosamente para rezá-la com o Papa.
Roma (Quinta-feira, 09-08-2012, Gaudium Press) Nos domingos e dias festivos, o Papa João XXIII começou a rezar antes de dar a bênção aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano- uma antiga e curta oração dedicada a Nossa Senhora.
Ele estava iniciando um costume que até hoje persiste, que tornou-se uma tradição e faz parte da agenda do Papa.
Com o Papa Bento XVI acontece o mesmo fenômeno. Todos os domingos, milhares de fiéis aguardam ansiosamente o aparecimento do Papa em uma das janelas do Palácio Pontifício. Exatamente ao meio dia eles rezam com o Santo Padre a Oração do Ângelus. E mesmo como agora, estando em Castel Gandolfo --residência de verão dos Pontífices-- a cena acontece: multidões de fiéis procuram estar junto ao seu Pastor para rezar com ele.
Papa Bento XVI durante a oração do Ângelus
Se estiver fazendo frio ou calor, se a chuva cai ou o sol esteja a pino, isso pouco importa: o importante é rezar com o Papa.
Mas, o que vem a ser o Ângelus? Ele é uma oração mariana que recorda o momento da Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo no seio puríssimo da Virgem Maria. Lembra a ocasião em que o arcanjo Gabriel disse à Santíssima Virgem que ela havia sido escolhida para ser a Mãe do Salvador.
Desde os primeiros tempos do cristianismo, existe o piedoso costume de recordar este instante da vida de Nossa Senhora. Os séculos se passaram e surgiu a tradição de rezar com essa recordação três ave-Marias em honra da Mãe de Deus.
A partir do século XVI foram juntadas a essas ave-Marias três frases que recordam verdades evangélicas referentes a Nossa Senhora.
O único momento do ano em que não se recita o Ângelus é depois da Semana Santa.
Durante o período Pascal ele é substituído por outra oração mariana, o Regina Coeli. Uma oração que recorda a ressurreição de Nosso Senhor e as alegrias de Maria, sendo rezada até a festa de Pentecostes. (JSG)
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Primeiro Ângelus celebrado por Papa Francisco tem perdão como tema
Todos os espaços ao redor da Praça São Pedro estavam ocupados. Agora é grande a espera para a formação do seu governo.
O Papa Francisco celebrou, neste domingo (17), pela primeira vez, a oração do Ângelus na Praça São Pedro e escolheu como tema o perdão. O Vaticano calculou 150 mil pessoas. Para a prefeitura de Roma, eram 300 mil.
Todos os espaços ao redor da Praça São Pedro estavam ocupados. Uma praça, disse o Papa Francisco, que, graças aos veículos de comunicação, tem as dimensões do mundo.
Ele cumprimentou os fiéis com um "bom dia" familiar e iniciou um discurso sobre o perdão. A misericórdia torna o mundo menos frio e mais justo, afirmou. Ele citou o livro de um cardeal progressista, o teólogo alemão Walter Kasper, e tranqüilizou os católicos com a afirmação de que Deus perdoa tudo.
O vaticanista italiano Lucio Brunelli acredita que, com este tema, o Papa já começa a preparar a abertura em relação àqueles que vivem juntos sem casar ou à comunhão para os divorciados.
“Na Argentina, Jorge Bergoglio fez campanha para batizar filhos de pais que não tinham se casado e que outros padres não queriam batizar. Acho que ele é capaz de resolver essas questões sem revolucionar a doutrina", observou o vaticanista.
O Papa lembrou a sua origem de imigrantes italianos e declarou que a escolha do nome Francisco, o santo padroeiro do país, reforça a ligação espiritual com a Itália. Despediu-se desejando um bom almoço a todos.
Depois do teste da praça no seu primeiro domingo de Papa, é grande a espera para a formação do seu governo. O Papa Francisco reconfirmou provisoriamente todos os cargos da Cúria e avisou que precisa de um tempo de reflexão, diálogo e orações para poder decidir quem vai ajudá-lo a conduzir o seu pontificado.
O novo Pontífice parece determinado a continuar quebrando protocolos. Mais cedo, depois de rezar uma missa na Igreja de Sant'ana, saiu para a rua deixando os seguranças aturdidos. Quis tocar as pessoas.
Lucio Brunelli estava lá e foi beijado pelo Papa. Os dois se conhecem faz alguns anos. O vaticanista publicou, em 2009, um retrato do conclave que elegeu Joseph Ratzinger, em 2005. Através do diário de um cardeal eleitor, Brunelli revelou que, na terceira votação, o então cardeal Jorge Bergoglio teria recebido 40 votos. “Mas Bergoglio, naquela ocasião, não quis se tornar um opositor de Ratzinger e doou os seus votos ao cardeal alemão”, diz.
No próximo sábado (23), os dois Papas vão se encontrar em Castelgandolfo. Francisco e Bento XVI em uma imagem que antes nunca foi vista.
O domingo em Buenos Aires foi de catedral lotada na missa de ação de graças pelo Papa argentino. Os fiéis trouxeram fotos, recortes de jornais e até camisetas para homenageá-lo.
O núncio apostólico, monsenhor Emil Paul Tscherrig destacou os pedidos de Bergoglio para que todos rezem por ele.
Os fiéis festejaram com palmas. Dentro da catedral e do lado de fora. Em seguida, a mesma praça pode assistir à pregação do Papa Francisco, neste domingo em Roma.
Os fiéis católicos de Buenos Aires se preparam para a entronização do Papa Francisco com vigílias de oração que devem começar na segunda-feira (18) e se estender até a madrugada de terça (19), na hora da missa inaugural do pontificado de Francisco.
Fantástico
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