Segundo o cardeal brasileiro Dom Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo, que participou também das Congregações Gerais e do Conclave de 2005, o mais importante nestes encontros é comunicar-se e ‘abrir-se’ ao Espírito Santo.
Leia parte de sa declaração à Rádio Vaticano:
“Pretende-se, sobretudo, duas coisas: primeiramente, a oração, rezarmos juntos pedindo que o Espírito Santo nos ilumine. Em segundo lugar, abrir os nossos corações para ouvir o Espírito Santo, porque ele inspira, sim, mas nós temos que estar abertos e, portanto, votar acolhendo a luz do Espírito Santo e não por outros interesses. É também um caminho de abrir o coração, de estarmos atentos ao Espírito Santo. É claro que o Espírito Santo nos ilumina dentro de toda a grande realidade da Igreja hoje, a realidade do mundo hoje, o que foi toda a História da Igreja até hoje. Tudo isso, e como conduzir a Igreja para o futuro. É isso tudo que está dentro deste ‘abrir-se’ ao Espírito Santo, porque é ali que ele fala realmente a nós. É claro que é a Palavra de Deus que orienta e ilumina toda esta realidade, todo o passado, a tradição da Igreja, e o futuro. É neste contexto que ele nos ilumina e nos indica os caminhos”.
“Mas isto significa que você não se deve fechar em si mesmo, você sozinho não pode descobrir o que o Espírito Santo está sugerindo. É uma responsabilidade muito grande. É fundamental que nos comuniquemos entre nós, que nós nos ouçamos uns aos outros. Na outra vez, nestas palestras não houve programas de governo, nem indicação de pessoas, nem nada disso”.
“São estes grandes temas que nos ajudam a perceber a realidade onde o Espírito nos fala. O Espírito Santo não manda cartinha, ele nos fala através de todo este panorama: a Igreja hoje, o mundo hoje, a história da Igreja e o futuro da Igreja. Mas nós devemos ajudar-nos uns aos outros a fazer este discernimento do que o Espírito Santo nos quer dizer”.
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Pascom Porto Feliz