Arcebispo acredita na volta dos crucifixos ao judiciário gaúcho
'A cruz é um símbolo universal
do amor, da paz então nós temos que preservar esses valores que nós temos', diz
Dom Dadeus
Católicos do Rio Grande do Sul estão se mobilizando
para reverter a decisão da Justiça gaúcha de retirar os crucifixos e símbolos
religiosos dos espaços públicos dos prédios do judiciário local. A Associação
dos Juristas Católicos do estado entrou com uma representação no Conselho da
Magistratura do Tribunal de Justiça pedindo a volta dos crucifixos nesses
espaços.
O arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, contou que foi procurado por muitas pessoas que ficaram chocadas com a decisão e ressaltou que o assunto não é uma questão da Igreja, mas sim da sociedade.
“Estão tirando símbolos da sociedade brasileira que tem uma tradição e o Tribunal teve por mais de cem anos esses crucifixos e os próprios magistrados colocaram lá, não foi a Igreja que colocou”, disse.
O arcebispo informou ainda que o assunto foi discutido em uma reunião com empresários católicos e que a decisão afeta o próprio povo. “Eles querem atingir a Igreja, é claro, mas não é ela que está sendo atingida, e sim o povo. É tirar nossa cultura brasileira”. Ele destacou, porém, que só vai esclarecer a opinião pública a respeito de uma questão religiosa do povo, a atuação deve ser dos leigos.
Reação
A ação para reverter a decisão da Justiça gaúcha partiu da Associação dos Juristas Católicos. Com isso, Dom Dadeus explicou que está havendo uma reação do público em geral, tanto dos leigos como também do próprio judiciário.
Ele exemplificou contando que mais de um magistrado considerou a decisão prematura e não vai retirar o crucifixo. “Então já há até, digamos, uma revolta interna e com isso o judiciário vai sair mais conspurcado porque, diante da opinião pública, ele mostra que está de costas para o povo brasileiro, que é profundamente religioso”, explicou o arcebispo.
Com relação à possibilidade da decisão ser revertida, Dom Dadeus se mostrou otimista. “Eu acho que sim. Há uma reação forte da opinião pública e diariamente aparecem manifestações quanto a essa retirada dos crucifixos”.
Próximos passos
Sobre os trabalhos que a Igreja vai desenvolver em relação a esses tipos de manifestação, o arcebispo de Porto Alegre esclareceu que o primeiro passo é deixar bem claro que não se trata de uma questão da Igreja, mas sim da própria sociedade. Ele destacou que a sociedade tem o direito ter suas próprias manifestações e que o poder constituído deve respeitar essa postura.
“A cruz é um símbolo universal do amor, da paz então nós temos que preservar esses valores que nós temos. Daqui a pouco vão querer tirar o domingo também, que é o dia do Senhor”, disse.
Dom Dadeus deixou ainda uma mensagem de orientação aos cristãos sobre a forma como devem agir frente a situações como essa. O arcebispo disse que os cristãos devem lutar por sua identificação, pela manifestação externa de poder ter os sinais da sua religiosidade na sua cidade. Ele completou dizendo que a decisão contraria o princípio da democracia vigente no país.
“O Brasil é um país católico democrático, agora, com esse gesto, o judiciário mostrou que não é democrático, ele é discriminatório e aí nós temos que defender nossa cultura”, finalizou.
O arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, contou que foi procurado por muitas pessoas que ficaram chocadas com a decisão e ressaltou que o assunto não é uma questão da Igreja, mas sim da sociedade.
“Estão tirando símbolos da sociedade brasileira que tem uma tradição e o Tribunal teve por mais de cem anos esses crucifixos e os próprios magistrados colocaram lá, não foi a Igreja que colocou”, disse.
O arcebispo informou ainda que o assunto foi discutido em uma reunião com empresários católicos e que a decisão afeta o próprio povo. “Eles querem atingir a Igreja, é claro, mas não é ela que está sendo atingida, e sim o povo. É tirar nossa cultura brasileira”. Ele destacou, porém, que só vai esclarecer a opinião pública a respeito de uma questão religiosa do povo, a atuação deve ser dos leigos.
Reação
A ação para reverter a decisão da Justiça gaúcha partiu da Associação dos Juristas Católicos. Com isso, Dom Dadeus explicou que está havendo uma reação do público em geral, tanto dos leigos como também do próprio judiciário.
Ele exemplificou contando que mais de um magistrado considerou a decisão prematura e não vai retirar o crucifixo. “Então já há até, digamos, uma revolta interna e com isso o judiciário vai sair mais conspurcado porque, diante da opinião pública, ele mostra que está de costas para o povo brasileiro, que é profundamente religioso”, explicou o arcebispo.
Com relação à possibilidade da decisão ser revertida, Dom Dadeus se mostrou otimista. “Eu acho que sim. Há uma reação forte da opinião pública e diariamente aparecem manifestações quanto a essa retirada dos crucifixos”.
Próximos passos
Sobre os trabalhos que a Igreja vai desenvolver em relação a esses tipos de manifestação, o arcebispo de Porto Alegre esclareceu que o primeiro passo é deixar bem claro que não se trata de uma questão da Igreja, mas sim da própria sociedade. Ele destacou que a sociedade tem o direito ter suas próprias manifestações e que o poder constituído deve respeitar essa postura.
“A cruz é um símbolo universal do amor, da paz então nós temos que preservar esses valores que nós temos. Daqui a pouco vão querer tirar o domingo também, que é o dia do Senhor”, disse.
Dom Dadeus deixou ainda uma mensagem de orientação aos cristãos sobre a forma como devem agir frente a situações como essa. O arcebispo disse que os cristãos devem lutar por sua identificação, pela manifestação externa de poder ter os sinais da sua religiosidade na sua cidade. Ele completou dizendo que a decisão contraria o princípio da democracia vigente no país.
“O Brasil é um país católico democrático, agora, com esse gesto, o judiciário mostrou que não é democrático, ele é discriminatório e aí nós temos que defender nossa cultura”, finalizou.
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