'A liturgia com seu universo celebrativo se torna a grande educadora no primato da fé e da graça' (Bento XVI)
No rito romano, o rito que celebramos em grande parte do Ocidente, a missa é dividida em duas partes: a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística. São Justino, mártir, em sua primeira apologia, descreve a Eucaristia celebrada em Roma já no ano 150 d.C. Mesmo com a liberdade litúrgica que o bispo tinha nos primeiros tempos, já aparecem, então, duas partes fixas: Pregação (Liturgia da Palavra) e Adoração (Liturgia Eucarística).
Após uma reportagem especial sobre a Liturgia da Palavra, vamos adentrar na Liturgia Eucarística, a qual é dividida em três grandes momentos que expressam a ação de Jesus durante a última ceia: ofertório, oração eucarística e comunhão.
Apresentação das ofertas
O momento do ofertório, de acordo com definição do Catecismo da Igreja Católica (1350), é o primeiro grande gesto de Jesus durante a última ceia, quando ele tomou em suas mãos o pão e o cálice.
“A apresentação das ofertas no altar assume o gesto também de Melquisedeque e coloca os dons do Criador nas mãos de Cristo. É ele, que, no próprio sacrifício, leva à perfeição todas as tentativas humanas de oferecer sacrifícios”. (CIC 1350)
Oração Eucarística
A oração Eucarística é dividida em várias partes. Começa pelo prefácio, que é um agradecimento que se eleva a Deus Pai pela ação salvífica realizada pelo Filho, a qual se conclui no canto do “Santo”. A epiclese, ou invocação ao Espirito Santo 'para que o pão e o vinho se tornem o corpo e o sangue de Jesus Cristo, nosso Senhor' (Oração Eucarística II); o momento da recordação da instituição no qual acontece a transubstanciação, momento em que se repetem as palavras de Jesus durante a ultima ceia e a partir dessa invocação, o próprio Jesus se faz presente no pão e no vinho, segundo a fé da Igreja Católica. A aclamação da assembléia em resposta ao “Mistério da fé”, através da qual o povo logo em seguida responde com a aclamação da recordação da morte e ressurreição de Jesus. O memorial, que é a oração na qual se sublinha que está se fazendo memória de tudo o que Jesus fez. A segunda epiclese, ou segunda invocação do Espírito Santo sobre os fiéis, a recordação da igreja terrena e da igreja celeste, em particular os fiéis defuntos, e por fim, a solene doxologia (Por Cristo, com Cristo e em Cristo..)
Rito de comunhão
O rito de comunhão começa com a oração do Pai Nosso e termina com a distribuição da eucaristia entre os fiéis.
Fonte, Canção Nova
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário!
Seja bem vindo!
Pascom Porto Feliz