Roma, 03 dez (RV/SIR) - Justiça ambiental: este termo atualmente usado está dando a temática�?nica do encontro das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, em Durban, na África do Sul. As autoridades políticas negociam segundo os próprios interesses.
Já as organizações internacionais pressionam a partir de outro ponto de vista, das pessoas afetadas pelo aquecimento global.
A Igreja também olha com interesse para esta cúpula em Durban. Como é o caso dos franciscanos, que dedicam à questão do meio ambiente grande parte do seu trabalho. O responsável por Justiça e Paz da Ordem dos Frades Menores, Fr. José Rozansky, concedeu uma entrevista ao Programa Brasileiro.
E mais do que neste processo oficial entre os governos, Fr. Rozansky aposta numa mudança de mentalidade dos cidadãos para reverter este quadro:
"Nós acreditamos que as nossas ações estão ajudando a mudar o clima, a mudar o nosso mundo e estamos tentando trabalhar de acordo. Uma das nossas prioridades não é somente ecologia ou justiça ambiental, mas também o impacto do nosso estilo de vida, do jeito que nós vivemos no mundo. Como franciscanos, queremos dizer que temos que fazer algo. Não sei o que vai sair do processo oficial, porque são tantos interesses diferentes. Agora, o que eu acho importante é que nós temos uma voz que poderia ser muito forte se a gente a usasse nas nossas paróquias, nas nossas escolas. Não somente a voz franciscana.
Neste sentido, eu não estou apostando no processo em Durban, eu espero que saia alguma coisa boa, mas não é lá que eu estou apostando, mas no processo que estamos tentando promover que inclui também o processo oficial."
Fr. Rozansky fala também da política ambiental do seu país, os Estados Unidos, e da herança de São Francisco.
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Pascom Porto Feliz