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Boituva foi escolhida para sediar a fase de treinamento da elite do paraquedismo nacional. Parte da equipe brasileira está na cidade neste feriado prolongado para testar uma formação de 152 atletas em queda livre. O objetivo é preparar os atletas para o salto oficializado pela Federação Aeronáutica Internacional (FAI), em abril de 2012, nos Estados Unidos, que dará ao país o terceiro lugar na classificação mundial. Os líderes são a Alemanha e a Rússia, com 200 e 186 membros, respectivamente.
O atual recorde brasileiro é de 102 paraquedistas em conjunto. Para a façanha ser homologada, cada saltador segura na roupa do outro em pleno voo e o encontro em queda livre forma a imagem semelhante a uma rosa. O salto é filmado e posteriormente oficializado pela FAI.
A vice-presidente da Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPq), Carmem Sylvia Pettená, demonstra confiança na quebra desse recorde no próximo ano. "A nossa preparação começou em 1997 e atualmente estamos muito bem estruturados e conscientes do que devemos fazer", disse.
Tanta confiança não para por aí. Segundo Carmem, o desejo é ultrapassar a Alemanha e chegar ao recorde mundial de formação com atletas do mesmo país em 2013. "Isso será feito na cidade de Eloy, no Arizona, pois aqui no Brasil não temos aviões suficientes para nos dar estrutura", comentou.
A equipe brasileira tem representantes de 24 Estados e foi montada por uma comissão técnica da CBPq. Uma das integrantes é a cirurgiã dentista Érika Queiroz, 40 anos, com uma década de experiência em salto. Ela nasceu em Bauru, mora em Manaus desde 1999 e já participou de formações em queda livre com 181 membros na Califórnia, Estados Unidos. "Não é fácil quebrar esses recordes, mas estamos preparados e confiantes", relatou.
Em Boituva, Érika e mais 26 paraquedistas tentarão mais uma façanha. O objetivo é quebrar o recorde brasileiro com a formação em queda livre somente com mulheres. O atual é de 24 atletas e foi registrado em Boituva há três anos.
A lista de paraquedistas em busca da marca mundial também inclui Julie Vidotti, 29, instrutora de paraquedismo em Boituva. Formada em Publicidade e Propaganda, há três anos ela trabalhava em uma agência bancária de Campinas e decidiu largar o emprego e se dedicar ao esporte. "Hoje eu vivo disso e foi a melhor coisa que eu fiz", disse.
O coordenador técnico da CBPq, Ricardo Pettená, também está em Boituva para a fase de treinamento focada no salto dos brasileiros. Mas o maior desafio dele está agendado para 2013. O paraquedista fará parte de um grupo de 500 atletas de todo o planeta para a quebra do recorde mundial, em Dubai. "Já são cinco anos de preparação", disse.
Amantes do esporte
Os treinos dos atletas brasileiros deixaram o Centro Nacional de Paraquedismo cheio de curiosos e amantes do esporte, durante a manhã e a tarde de ontem. O piloto Jorge Bueno, 43, era um dos responsáveis em levar os paraquedistas à altura de 4 mil metros para a realização dos saltos em um avião Cessna Caravan com capacidade de 18 lugares. "Farei umas 20 decolagens hoje [ontem]", comentou.
Alheio ao treinamento do time brasileiro, o motorista Paulo Nascimento, 31, foi ontem com a família ao Centro Nacional de Paraquedismo para fazer o seu primeiro salto depois de formado. Ele mora em São Paulo e fez o curso em Boituva para realizar o sonho de voar. "Só quem faz o salto sabe explicar o prazer que essa atividade proporciona", comentou.
Já o instrutor Marcelo Costa, 44, diz nunca ter ouvido reclamação dos novatos na queda livre. "Trabalho nisso há 20 anos e ninguém me falou que não gostou", relatou.
O interessado em praticar o paraquedismo pode procurar o centro nacional instalado em Boituva. No local existem 19 empresas capacitadas para matar a vontade de atravessar as nuvens. O custo gira em torno de R$ 400 e inclui a presença do instrutor, a filmagem e as fotografias durante todo o trajeto. A área fica no quilômetro 116 da rodovia Castello Branco.
O atual recorde brasileiro é de 102 paraquedistas em conjunto. Para a façanha ser homologada, cada saltador segura na roupa do outro em pleno voo e o encontro em queda livre forma a imagem semelhante a uma rosa. O salto é filmado e posteriormente oficializado pela FAI.
A vice-presidente da Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPq), Carmem Sylvia Pettená, demonstra confiança na quebra desse recorde no próximo ano. "A nossa preparação começou em 1997 e atualmente estamos muito bem estruturados e conscientes do que devemos fazer", disse.
Tanta confiança não para por aí. Segundo Carmem, o desejo é ultrapassar a Alemanha e chegar ao recorde mundial de formação com atletas do mesmo país em 2013. "Isso será feito na cidade de Eloy, no Arizona, pois aqui no Brasil não temos aviões suficientes para nos dar estrutura", comentou.
A equipe brasileira tem representantes de 24 Estados e foi montada por uma comissão técnica da CBPq. Uma das integrantes é a cirurgiã dentista Érika Queiroz, 40 anos, com uma década de experiência em salto. Ela nasceu em Bauru, mora em Manaus desde 1999 e já participou de formações em queda livre com 181 membros na Califórnia, Estados Unidos. "Não é fácil quebrar esses recordes, mas estamos preparados e confiantes", relatou.
Em Boituva, Érika e mais 26 paraquedistas tentarão mais uma façanha. O objetivo é quebrar o recorde brasileiro com a formação em queda livre somente com mulheres. O atual é de 24 atletas e foi registrado em Boituva há três anos.
A lista de paraquedistas em busca da marca mundial também inclui Julie Vidotti, 29, instrutora de paraquedismo em Boituva. Formada em Publicidade e Propaganda, há três anos ela trabalhava em uma agência bancária de Campinas e decidiu largar o emprego e se dedicar ao esporte. "Hoje eu vivo disso e foi a melhor coisa que eu fiz", disse.
O coordenador técnico da CBPq, Ricardo Pettená, também está em Boituva para a fase de treinamento focada no salto dos brasileiros. Mas o maior desafio dele está agendado para 2013. O paraquedista fará parte de um grupo de 500 atletas de todo o planeta para a quebra do recorde mundial, em Dubai. "Já são cinco anos de preparação", disse.
Amantes do esporte
Os treinos dos atletas brasileiros deixaram o Centro Nacional de Paraquedismo cheio de curiosos e amantes do esporte, durante a manhã e a tarde de ontem. O piloto Jorge Bueno, 43, era um dos responsáveis em levar os paraquedistas à altura de 4 mil metros para a realização dos saltos em um avião Cessna Caravan com capacidade de 18 lugares. "Farei umas 20 decolagens hoje [ontem]", comentou.
Alheio ao treinamento do time brasileiro, o motorista Paulo Nascimento, 31, foi ontem com a família ao Centro Nacional de Paraquedismo para fazer o seu primeiro salto depois de formado. Ele mora em São Paulo e fez o curso em Boituva para realizar o sonho de voar. "Só quem faz o salto sabe explicar o prazer que essa atividade proporciona", comentou.
Já o instrutor Marcelo Costa, 44, diz nunca ter ouvido reclamação dos novatos na queda livre. "Trabalho nisso há 20 anos e ninguém me falou que não gostou", relatou.
O interessado em praticar o paraquedismo pode procurar o centro nacional instalado em Boituva. No local existem 19 empresas capacitadas para matar a vontade de atravessar as nuvens. O custo gira em torno de R$ 400 e inclui a presença do instrutor, a filmagem e as fotografias durante todo o trajeto. A área fica no quilômetro 116 da rodovia Castello Branco.
Fonte. Jornal Cruzeiro do Sul
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