terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Papa vai canonizar três beatos em outubro


O Papa Bento XVI marcou a data da cerimônia de canonização de três beatos: será no domingo, dia 23 de outubro - Dia Mundial das Missões - , na Praça de São Pedro.
O anúncio foi realizado na manhã desta segunda-feira, 21, durante um Consistório Ordinário Público. A cerimônia foi presidida pelo Pontífice e aconteceu na Sala do Consistório do Palácio Apostólico Vaticano, durante a celebração da Hora Sexta (parte da Liturgia das Horas que acontece ao meio-dia), às 9h (horário de Brasília - 12h em Roma).

Os beatos a serem canonizados são:
- o Arcebispo de Parma e fundador da Pia Sociedade de São Francisco Xavier para as missões estrangeiras (Missionários Xaverianos), Dom Guido Maria Conforti. Foi um luminoso exemplo de missionariedade. "Para mim, a atualidade dessa figura está no fato da sua santidade e, portanto, naquilo que foi recordado pelo Papa João Paulo II: o missionário, para sê-lo verdadeiramente, deve ser santo", afirma o Superior Geral dos Missionários Xaverianos, padre Rino Benzoni;

- o padre e fundador da Congregação dos Servos da Caridade e do instituto das Filhas de Santa Maria da Providência, Luigi Guanella. Viveu na Itália, no século XIX, e dedicou-se aos carentes e deficientes. "É Deus quem faz", respondia ele a quem pedia que sintetizasse a sua obra. "Diria que o santo verdadeiro leva dentro de sua carne as necessidades urgentes e os sofrimentos dos pobres. [...] Hoje é festa para nós, certamente, que somos filhos espirituais, mas também é festa dos pobres, porque padre Guanella sempre foi próximo dos marginalizados", afirma o postulador da Causa de Canonização, padre Mario Carrera;

- a virgem e fundadora da Congregação das Servas de São José, Bonifacia Rodríguez de Castro. Nasceu em Salamanca (Espanha), em 1837, em uma família de humildes artesãos. A partir de sua experiência, fundou uma Congregação para o apoio às mulheres operárias. Um projeto corajoso, mas que foi rechaçado pelo clero diocesano. Desprezada pelas suas próprias irmãs de Congregação, não respondeu às ofensas, mas viveu no silêncio e confiança em Cristo. Somente depois de sua morte, em 1905, caíram as calúnias contra ela e foi reconhecida sua santidade.




Fonte: Canção Nova

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