São Paulo, 04 nov (SIR/Andi) - Fonte de polêmica no ensino fundamental e médio, o uso de apostilas elaboradas por sistemas de ensino privados cresce no ensino infantil, etapa voltada para crianças entre 4 e 5 anos. Pesquisa feita pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostra que, de 2008 para 2009, o número de municípios de São Paulo que adotaram o modelo subiu de 24 para 32.
Embora educadores se posicionem contra, o material também é utilizado atualmente por pré-escolas privadas. Até os 5 anos, a orientação do Ministério da Educação é para que sejam priorizadas brincadeiras, adiando a entrada do aluno num ensino sistematizado.
Não há norma para o uso ou não de apostilas na educação infantil. Cada escola ou rede é aut�?noma para definir, desde que respeitadas às diretrizes curriculares do Conselho Nacion al de Educação (CNE).
Para o integrante da Câmara de Educação Básica do CNE, César Callegari, o problema é uso do material, que, segundo ele, deve funcionar apenas como instrumento de trabalho em sala de aula.
A professora de Pedagogia da Universidade de São Paulo, Bianca Correa, considera um equívoco usar apostilas no ensino infantil e defende que a criança precisa de experiências lúdicas que estimulem seu conhecimento.
Porto Feliz
Recentemente a Secretaria de Educação de Porto Feliz, fez a propositura de apostilar a educação infantil, sugerindo um tipo de apostila. Com uma reunião, ficou acordado com as professoras que a sugestão ficou rejeitada e nenhum projeto futuro neste sentido seria pensado.
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