Do total de pesquisas de véspera e boca de urna, índice de acerto foi de 97% das intenções de voto
Mais uma vez o IBOPE foi o único instituto de pesquisa do país a realizar pesquisas regulares em 26 Estados e mais o Distrito Federal, de julho a setembro, culminando nas pesquisas divulgadas em 2 de outubro e nas pesquisas de boca de urna em 18 estados, além das pesquisas nacionais. Com isso, o IBOPE cumpriu sua missão de fornecer à sociedade informação imparcial e precisa sobre as tendências do eleitorado ao longo da campanha, contando a história de cada pleito.
Para grande parte da população, porém, a imagem que fica registrada depende basicamente dos resultados das últimas pesquisas, comparados imediatamente com o que é revelado pela apuração das urnas. Nesse caso, nos 20 estados com pesquisas divulgadas na véspera do 1º turno, foram apresentados resultados para 113 candidaturas ao governo e 163 candidaturas ao Senado (em vários Estados tínhamos mais de 10 candidatos).
Indicadores
Os estudos apontaram corretamente o resultado de 98% das candidaturas ao governo e de 95% ao Senado (nesse ano foram disputadas duas vagas por Estado, o que aumenta a dificuldade de previsão pela indefinição maior na 2ª vaga).
Já nas pesquisas de boca de urna, realizadas em 18 Estados, tivemos 97% de acerto tanto nas 98 candidaturas ao governo quanto nas 147 candidaturas do Senado.
De todas elas, portanto, o índice de previsões corretas foi de 97% das intenções de voto, considerando as pesquisas realizadas na véspera da eleição e na boca de urna, totalizando um levantamento de 521 candidaturas.
Destacamos nos quadros ao final o comparativo de resultados de alguns estados por região do país, para as candidaturas principais a governo e Senado.
Eleição presidencial
Eleição presidencial
Com relação à eleição presidencial, o IBOPE apontou corretamente a posição dos candidatos e a possibilidade de realização do 2o turno, apenas com uma diferença fora da margem de erro no percentual obtido por Dilma, tanto na pesquisa da véspera como na da boca de urna. Entre os diversos fatores considerados, acreditamos que dois tiveram maior peso para essa diferença:
1) Abstenção proporcionalmente maior entre eleitores com nível socioeconômico mais baixo e que, conforme mostraram todas as pesquisas anteriores, davam uma vantagem muito maior para Dilma frente aos concorrentes.
2) Eleição complexa, com muitos cargos, pode ter gerado erro do eleitor ao registrar seu voto, anulando-o involuntariamente. A maior probabilidade de erro entre eleitores menos escolarizados teria gerado maiores perdas de voto para Dilma do que para os concorrentes Serra e Marina.
Finalmente, assim como fez em 2002 e 2006, o IBOPE divulgou no dia 1º de outubro sua estimativa de bancadas partidárias na Câmara dos Deputados, única no Brasil feita a partir de pesquisas de intenção de voto, com correta previsão da correlação de forças para a próxima legislatura (sem considerar o possível impacto da decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre candidaturas indeferidas).
fonte: ibope
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