quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Sessão extraordinária polêmica


Aconteceu nesta terça-feira, 21, a polêmica Sessão extraordinária, que teria como ordem do dia um pacotão que seria colocado para votação um projeto que promoveria algumas mudanças significativas para a educação e alguns setores.



Desde referências salarias, nomenclaturas, criação e extinção de cargos seriam discutidos, sendo votados em duas votações.


Auxiliar de Professor x Professor Auxiliar
Antes de começar a Sessão Extraodinária, o diretor de Educação Carlos A. de Campos e a Secretária da Educação, Cultura e Esportes Regiane Bergamo e coordenadora de Educação Infantil Prof Elisa Maurino. Carlão teceu as explicações justificando as medidas, respondeu também algumas perguntas dos auxiliares presentes. Atualmente 149 auxiliares efetivos estão na rede de educaçao infantil, o projeto propoe a criação do cargo de Professor Auxiliar, pois a atual legislação exige que os profissionais tenham magistério, normal superior ou pedagogia para atuar, e no caso do cargo de auxiliar de educação exige-se somente ensino médio.

A categoria reclama a forma como está sendo conduzida toda esta mudança, pois não foi divulgado e ninguém foi ouvido, somente ficaram sabendo nesta terça-feira depois o almoço através de um memorando interno de que a votação seria hoje a noite. Com os vereadores da base do Governo está fechada a questão em votar com urgência e a favor do projeto, já que a Secretaria está tentando se ajustar a legislação e seguir as orientações do Tribunal de Contas.

Os vereadores da oposição, como Gerão, Coquinho e Marola tentaram acordar um adiamento ou um destaque aos pontos polêmicos, o que foi negados pela maioria governista de veradores. A vereadora Miraci, que faz questão ressaltar a sua independência, foi procurada em sua casa por auxiliares que lhe pediram por ajuda e esclarecimentos, contam que com ajuda  e o  voto dela, assim o Governo seria obrigado a dar abertura ao diálogo antes de aprovar o projeto, pois daria 4x4 sendo desempatados pelo presidente Odélio.



Carlão marcou para sábado as 15 horas no espaço cultural Olair Coan, uma reunião com todas a auxiliares da rede de educação infantil. Os presentes queriam que a votação fosse adiada, ou destacado o alvo da polêmica, o que foi negada pela base de sustentação do Governo.

Segundo o líder do Governo, vereador Robertinho reafirmou que nada vai mudar para os auxiliares efetivos, todos estão garantidos, e o cargo existirá até que o último servidor permanecer no cargo, encerrará por vacância, ou seja, em caso de morte, aposentadoria e ou exoneração. O salário também não será alterado. A referência salarial é o nível 7, já o de Professor auxiliar será nível 9.



Carlão afirmou que pelo menos, num primeiro momento, 70 cargos serão criados para Professor Auxiliar, embora no projeto esteja descrito 150 vagas. Para cobrir férias e licença maternidade, terá que se criar um processo seletivo de auxiliar, para realizar as substituições.
O pacotão das mudanças deve passar por duas votações, e por último ser sancionado pelo Prefeito Claudio Maffei.

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