A aproximação das férias traz consigo oportunidades de formação, reflexão e acção para muitos católicos que vêm neste tempo uma oportunidade para fazer a diferença. No dossier desta semana, a Agência ECCLESIA apresenta reflexões sobre experiências de silêncio ou de missão, as diversas iniciativas oferecidas ao universo juvenil ou as várias propostas de formação teológica e não só. O Pe. Tony Neves, missionário espiritano, escreve que “a Missão não tem férias, mas as férias são um excelente tempo de Missão”, um “espaço criativo por excelência”. “Sair à rua, montar uma tenda na praça ou na praia, organizar campos de férias ou ATL com crianças e jovens, percorrer as famílias ou os lares de idosos para encontrar e animar os mais velhos, lançar eventos de maior envergadura” significa “abrir, de para em par, as portas ao Espírito que quer rasgar caminhos novos à Evangelização de um Velho continente”. Já o Pe. Nuno Folgado, sacerdote da Diocese de Portalegre-Castelo Branco, destaca que a nível da Pastoral Juvenil se multiplicam, nos meses de férias, “actividades de curta duração, uma semana ou pouco mais, que levam os jovens a fazer experiências fortes de oração, ou ao encontro com muitos outros jovens, e que permitem a experiência da multidão e a motivação daí resultante”. “Estas actividades permitem a estes jovens experimentar a vivência da fé em ambientes propícios, com ritmos e pedagogias facilitadoras”, acrescenta. O Pe. Basileu Pires reside no convento de Balsamão, situado a 17 km de Macedo de Cavaleiros (Distrito de Bragança) e testemunha a importância de haver, durante o Verão, momentos de “silêncio”. “No tempo de agendas muito cheias, de muitos e desgastes contactos, de correrias, o convite a fazer férias em que o silêncio ocupe um lugar de destaque é uma aposta que vale a pena, para que regressemos retemperados, fortalecidos, cheios de paz, renovados, para retomarmos a tarefa de nos doarmos com alegria aos outros”, escreve. Juan Ambrósio, Professor da Faculdade de Teologia da UCP, assinala que “todas as propostas de formação são bem-vindas e se elas podem ser realizadas durante um período no qual temos mais disponibilidade de tempo e de vontade, então, tanto melhor, porque mais facilmente estas oportunidades podem ser agarradas e concretizadas”. A este respeito, contudo, é deixado um desafio, o de ser “mais criativos e ousados”, para que estas iniciativas “se possam revestir de contornos onde a dimensão lúdica e de descompressão possa também estar presente de uma maneira clara, uma vez que no fim de um ano de trabalho também é muito importante podermos introduzir essas dinâmicas”. fonte: Agência ECCLESIA |
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Férias - reflexão
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