sexta-feira, 23 de abril de 2010

A Minoridade

A minoridade caracteriza e qualifica a vida em fraternidade. Fundamenta-se na maneira de ser do próprio Deus, manifestada na pessoa de Jesus Cristo. "Ele tinha condição divina e não considerou o ser igual a Deus como algo a que se apegar ciosamente. Mas esvaziou-se a si mesmo, e assumiu a condição de servo... humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz!”.

Cristo assumindo a natureza humana, fez-se pobre, humilde, despojado, o ‘menor’, e ensinou a seus discípulos esse modo de ser. Traduziu em gestos concretos o lava-pés, muito contemplado por Francisco.

Envolvido pela contemplação do despojamento do Filho de Deus, particularmente no Presépio, na Eucaristia e na Cruz, Francisco propõe-se a segui-lo com radicalidade. Assumiu como sua e transmitiu a seus irmãos uma maneira própria de viver o Evangelho, seguindo o Cristo pobre, humilde e crucificado. (Cf. CC 3)

Importante é observar que a minoridade na vida franciscana, desde sua origem, é algo concreto, prático, palpável, percebido de modo especial na convivência fraterna e no serviço:“Na caridade, que é o próprio Deus, esforcem-se todos os irmãos e irmãs para humilhar-se em tudo, seja orando, seja servindo ou seja trabalhando...” .(TOR 31)


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Pascom Porto Feliz