A morte de cada ser humano nos diminui, disse o poeta. Mas a de Zilda Arns nos empobrece um pouco mais.
Porque nem todos que se vão fazem falta. Ela morreu numa missão de paz, num país pobre, fazendo o bem. Era sua vocação, ir aonde poucos vão, fazer o que todos deveríamos.
Nessas horas não cabe provocação. Ela é exemplo de dignidade. Uma católica militante, corajosa, daquelas que emprestam grandeza e verdade aos votos de fé.
Seu trabalho nas Pastorais da Criança e da Pessoa Idosa, como médica e humanista, a coloca para sempre no rol dos grandes brasileiros. Não por acaso, era sempre lembrada como nossa candidata ao Nobel da Paz.
Um minuto de silêncio é pouco nessas horas. Por quem os sinos dobram? Eles dobram por nós.
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Pascom Porto Feliz