segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Polêmica

Argentina celebra primeiro casamento gay da América Latina

Alex Freyre e José Maria Di Bello se casaram em um cartório de Ushuaia.
Decisão judicial impediu tentativa dos dois de casar em 1º de dezembro.


Alex Freyre e José María Di Bello se casaram nesta segunda-feira (28) em um cartório civil da cidade de Ushuaia (3.500 km ao sul de Buenos Aires) e se transformaram nos primeiros homossexuais a contrair matrimônio na Argentina e na América Latina, confirmou o casal à imprensa.


"Hoje nos casamos em Usuahia", revelou Freyre por telefone ao canal "Todo Notícias", de Buenos Aires.


Freyre e Di Bello haviam tentado se casar no dia 1º de dezembro, após obter uma autorização para o matrimônio, mas quando tudo estava preparado em um cartório civil de Buenos Aires, uma controvérsia judicial impediu a concretização do enlace.

Foto: Reuters
Alex Freyre, de 39 anos, e José María Di Bello, de 41, conseguiram autorização da Justiça argentina para se casar (Foto: Reuters)
A juíza Marta Gómez Alsina ordenou a suspensão do casamento no Registro Civil de Buenos Aires e decretou uma medida cautelar até que se decidisse sobre uma ação apresentada contra a decisão que autorizava o casamento.

Ativistas ligados ao movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), eles haviam escolhido a data, Dia Mundial de Luta contra a Aids, porque ambos são soropositivos.

“Quando a juíza falou que sim, decidimos que seria no dia 1º de dezembro para passar a mensagem que não somente os gays têm valor, mas que os soropositivos também podem buscar ser felizes, ter uma melhor qualidade de vida”, contou Freyre, por telefone ao G1. Com o cancelamento, manifestantes protestaram em frente ao Registro Civil de Buenos Aires, onde seria realizado o casamento.

Segundo o jornal argentino "Clarín", Freyre e Di Bello fizeram o pedido para casar ao Registro Civil em Ushuaia, mas também foi negado. Os dois, então, teriam recorrido ao governo.

"Sabíamos que a governadora Fabiana Ríos é uma pessoa simpática à causa", disse Di Bello. "Isto é um passo adiante na luta por igualdade jurídica para todos e todas", disse ao jornal.

*(Com informações da France Presse)/G1


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