sábado, 5 de dezembro de 2009

1° Domingo do Advento - Ano C



1° Domingo do Advento - Ano C
Sem. Antonio Maldaner, LC


A ESPERANÇA É A ÚLTIMA COISA QUE MORRE.

Já não saboreio nenhuma comida corruptível nem os desejos desta vida. Quero o pão de Deus que é a Carne de Jesus Cristo (...), quero o Seu Sangue por bebida, que é o amor incorruptível.

S. Inácio de Antioquia.


Resumo das leituras:

1ª leitura (Jeremias 33, 14-16): Numa leitura cristã, esse “germe” é Jesus Cristo que veio ao mundo para trazer a justiça de Deus, ou seja, a salvação por meio do amor.

Salmo 24: Senhor meu Deus, a vós elevo a minha alma!

2ª leitura (I Tessalonicenses 3, 12–4,2): Quem vem é o Senhor Jesus, ou seja, o Cristo glorioso, vencedor da morte e do pecado, que vive na eternidade, mas se fez presente no tempo histórico.

Evangelho (Lucas 21, 25-28.34-36): Aquele que vem no Natal e que virá no Juízo Final é o Verbo encarnado no seio de Maria.

REFLEXÃO:

Começamos um novo ciclo litúrgico. Existem três ciclos para as leituras dominicais. A sua intenção é a leitura de todo o Novo e Antigo Testamento em função do Evangelho. A sequência nas leituras diárias segue outro esquema, em dois anos, ano par e ímpar. A sua intenção é a leitura dos principais textos das Escrituras.

Todo começo dá ao nosso coração uma nova esperança. Esse é o caso do novo Ano Litúrgico, mas não só, porque:

ADVENTO É SINÓNIMO DE ESPERA, A ESPERA DO MENINO DEUS, DO NATAL.

A capacidade de voltar a esperar é admirável no homem. Podemos sofrer grandes perdas na vida, até a fortuna ou um familiar querido. Mas, a esperança é a última que morre. Os que perderam tudo ainda a possuem.

A esperança tem um gosto de novidade e a novidade tem algo de novo. Quando a vida deixa de oferecer esse encanto pela novidade, sem cair em extremos de procurar o novo pelo novo, próprio de pessoas superficiais e vazias, então se acaba por envelhecer no espírito e se destruir por dentro.

A esperança cristã não está vazia. Nós estamos certos de que Cristo virá no Natal. Isso deve fazer com que nos comportemos de uma maneira digna.

Não esperemos que o Natal nos pegue desprevenidos. Esperemos a Cristo como uma criança espera a chegada do seu pai ou a esposa; o marido depois de uma longa ausência. A criança falará do pai, terá as tarefas prontas para mostrá-las, enquanto que a esposa fará uma faxina e perfumará toda a casa.

Ofereçamos uma bela morada a Cristo no Natal. Um coração puro e desprendido de tudo é o que O agrada.

Façamos um propósito para esta semana?

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