Cardeais e bispos aprovaram as 'virtudes heroicas' de Karol Wojtyla; beatificação pode ocorrer no próximo ano
Efe
Após horas de discussões a portas fechadas, os 15 cardeais e os 15 prelados da chamada "Fábrica de santos" aprovaram o "positio", documentação relativa ao caso com mais de duas mil páginas. Devido ao caráter reservado da reunião o Vaticano não confirma oficialmente, embora fontes do próprio Vaticano tenham assegurado que de fato ocorreu.
O "sim" dos cardeais e bispos se une ao dos teólogos que já tinham expressado posição favorável ao reconhecimento das "virtudes heroicas" do papa polonês. Após a assinatura de Bento XVI, o processo continuará com a aprovação do milagre que levará à proclamação do beato de João Paulo II.
Embora tenham sido numerosas as curas inexplicáveis atribuídas pela intercessão de Karol Wojtyla, o postulador da causa, o sacerdote polonês Slawomir Oder, destacará a cura da freira francesa Marie Simon Pierre, que sofria de Parkinson.
Assim que for dado um sinal verde da comissão médica que estuda o caso e a aprovação do decreto que reconhece o milagre do papa, só faltará definir a data da beatificação. Levando em consideração os prazos técnicos, o jornal "La Stampa" afirma que até a metade de março de 2010 não será aprovado o milagre, ficando tarde assim beatificá-lo no quinto aniversário de sua morte, que ocorreu em 2 de abril de 2005.
A beatificação também não poderia ser feita nesta data porque 2 de abril é sexta-feira Santa. "La Stampa" assegura que a data será no dia 17 de outubro, um domingo, um dia depois do aniversário de sua eleição como papa, em 16 de outubro de 1978. O diário "Il Messaggero" acredita que possa ocorrer no dia 16 de outubro mesmo, apesar de ser sábado.
Em outubro de 2010, ocorre o Sínodo de Bispos para o Oriente Médio no Vaticano e nesses dias haverá numerosos cardeais e prelados em Roma, cidade que já se prepara, segundo disse recentemente seu prefeito, para o grande evento.
O processo que levará João Paulo II aos altares foi aberto em 28 de junho de 2005 e começou em Roma, cidade em que morreu e que foi bispo durante 26 anos e meio. A beatificação foi aberta por desejo de Bento XVI sem esperar passar os cinco anos da morte, como estabelece o Código de Direito Canônico.
fonte: AE
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