terça-feira, 24 de novembro de 2009

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Senso de Pertença
Série sobre o senso de pertença e sobre identidade do Franciscano Secular

Pertença a Família.

Antes de tudo, vamos nos referir ao que poderíamos chamar identidade familiar. Na definição do matrimônio, um homem escolhe uma mulher como companheira de vida e de destino. Uma mulher opta por um determinado homem como esposo e companheiro. Ambos realizam um projeto de vida. Um pertence ao outro. Desejam viver o tempo da vida, um tempo não provisório, mas caracterizado por um “para sempre”, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, no respeito recíproco e na acolhida do outro em todo momento. Somente sobre estes pressupostos é possível organizar a vida de maneira que os filhos possam chegar a viver na estabilidade de uma casa, de um lugar, de uma família.

A família, que constitui o maior recurso para a pessoa e para a sociedade enquanto âmbito de generosidade, de acolhida incondicional, de solidariedade nas distintas circunstâncias da vida, se vê hoje assediada por tantos desafios do mundo moderno: o materialismo imperante, a busca do prazer imediato, a influência dos meios de comunicação.

Além disso, é debilitada e agredida com propostas de leis que a equiparam a uma convivência qualquer debaixo do mesmo teto: aborto, separações e divórcios, etc. Cada vez aumenta mais as uniões sem casamento; crescem o número de mães solteiras e de filhos que vivem fora do contexto familiar; famílias desagregadas, etc. nos perguntamos: existe o sentido de pertença familiar ou a família?

Ante este quadro que, o Papa Bento XVI definiu como “preocupante”, que é necessário indicar caminhos para reforçar a família e para educar as novas gerações na fé católica, como o maior patrimônio que os pais podem transmitir aos seus filhos.


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