sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Flutuador em Porto Feliz - chega amanha




Sexta-feira de sol. Mais um dia agitado com corredeiras e pedras no caminho da expedição. “Um pouco de água, um pouco de caminhada. Infelizmente é um entra e sai que não parou ainda”, diz Dan.

Na saída, em Itu o flutuador marca 7.6 de oxigênio na água. A correnteza agiliza a viagem pelo rio. A equipe de apoio, segue por terra e vai monitorando o guardião.

Dois quilômetros depois da saída, pedimos licença na fazenda para fazer o resgate. A equipe é bem recebida por todos.

Quando chegou ao município de Salto o Dan Robson precisou sair da água por causa das corredeiras que viriam na sequência, principalmente por causa de uma, o Salto que dá nome à cidade. È a última longa queda de água até um longo trecho de remanso.

A imensidão de água é o cartão postal do município que coleta 96% do esgoto, mas trata apenas 65%. A sujeira vai para o rio e aparece na medição feita em águas calmas onde o nível de oxigênio é péssimo1.7.

Logo adiante, em águas agitadas, o índice pula para 8.1, considerado bom. “A concentração de oxigênio dissolvido está maior apenas porque existem as corredeiras, a matéria orgânica ainda está presente no rio”, explica Mônica Porto, professora de engenharia hidráulica.

Passada a barragem a expedição ganha mais uma companhia: as tartarugas são um sinal que a vida está voltando ao Tietê. A água, a água com bom nível de oxigênio também abriga peixes que aparecem rápido na superfície.

Na calmaria, Dan avança mais do que o previsto. E perdemos contato com ele. Até que chega a notícia: Dan e o flutuador estão sãos e salvos.


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Pascom Porto Feliz