Cada dois minutos um chinês comete suicídio [foto] informou a agência France-Presse. O país comunista tem um dos piores índices de suicídio do mundo.
E este é apenas um dos muitos preços pagos pela população para a realização do sonho maoísta de hegemonia mundial.
A família tradicional e os antigos clãs familiares foram desfeitos pela revolução socialista. As relações sociais ficaram esmigalhadas e a solidão submete os indivíduos a graus de estresse formidáveis.
O controle brutal da natalidade formou uma geração de filhos únicos sem irmãos e sem ambiente psicológico para se desenvolverem naturalmente. Ao mesmo tempo, os pais do filho único depositam as expectativas que depositariam numa família numerosa. Com isso, os filhos únicos se sentem obrigados a produzir resultados irrealizáveis.
Os anciãos são abandonados – uma coisa impensável na antiga sociedade chinesa que venerava os antepassados.
Os hospitais psiquiátricos estão lotados “porque os laços familiares foram dissolvidos.
As pessoas estão mais isoladas umas das outras”, explica o Dr. Huo Datong, primeiro psicanalista autorizado a trabalhar na China.
Política do filho único
Há entre 250.000 e 300.000 suicídios por ano na China socialista. A cifra equivale a 25% do total mundial. Além do mais, é o único país do mundo em que as mulheres se tiram a vida mais dos que os homens: 58% do total nacional é feminino.
É também fora do comum que haja mais suicídios no campo do que nas cidades. “Três ou quatro vezes maior do que nas cidades”, diz o professor Yang Qing, que ensina psicologia na Universidade de Shenzhen
O psicólogo Zhu Wanli, de Chongqing aponta uma diferença fundamental: “Aqui não é como no Ocidente onde a maioria tem uma fé religiosa. A maioria das pessoas aqui não tem religião alguma, especialmente os mais jovens”. Faltou acrescentar que essa é uma das conseqüências catastróficas do socialismo igualitário e materialista. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário!
Seja bem vindo!
Pascom Porto Feliz