Por Fr. Almir Guimarães, ofm
18. Podemos voltar a E. Leclerc fazendo afirmações a respeito da verdadeira vocação de Francisco....: “Agora se manifestava com toda clareza a vocação de Francisco. Ela se tornava nítida assumindo toda a sua dimensão. O Senhor não o havia chamado para fundar uma Ordem, mais uma entre muitas outras. Ele próprio jamais havia pensado nisto. Tinha acolhido os irmãos que o Senhor lhe havia dado. Simplesmente isto. Sua verdadeira vocação estava em outro lugar. Ele a via claramente naquele momento. Tratava-se de oferecer ao mundo, além de todas as estruturas, aquela presença total e aquele dom completo que Deus faz de si mesmo a todo momento e a todos os seres. E como era exaltante esta vocação! Francisco podia agora cantar o Irmão Sol que brilha sobre todos com grande esplendor, à imagem de Deus” ( Idem, p.71). Não existe franciscano sozinho.
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