A proclamação da morte de Deus e das religiões retorna de tempos em tempos. Como também retorna de tempos em tempos a afirmação de que as crenças são perigosas, tanto para o equilíbrio pessoal, quanto para o equilíbrio social.
No contexto do Brasil vários episódios ocorridos ultimamente serviram de pretexto para, em outras palavras, serem ressuscitados fantasmas antigos. Confundem-se eventuais declarações ou ações infelizes de algum personagem ligado à alguma religião para tirar conclusões de cunho abrangente, quando não totalizante. E na esteira desses episiódios se aproveita para proclamar que "a Igreja está perdendo" espaço.
Ao lado disso, porém, é preciso ser cego para não perceber que existe outra leitura não só legítima, como imposta pela verdade dos fatos. Em primeiro lugar, em que pese o fanatismo injustificável de alguns grupos religiosos, é preciso não esquecer que eles representam uma parcela mínima de uma multidão incalculável de pessoas que crêem e guiam suas vidas por suas crenças. No caso do Brasil, por exemplo, sem o cristianismo nós nos sentimos incompreensíveis para nós mesmos: seríamos um povo que perdeu suas raízes mais profundas.
continua...
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Pascom Porto Feliz