Domingo dia 7, em que celebramos a Solenidade da Santíssima Trindade, celebraremos igualmente, o Dia de Oração pela Vida Consagrada Contemplativa. A culminar o ano Jubilar de S. Paulo e quase a iniciar o Ano Sacerdotal a Igreja pretende centrar a nossa atenção naqueles homens e mulheres completamente dedicados à escuta incessante da voz de Deus e à meditação da sua Palavra. Contemplando continuamente o Mistério do Amor Divino, vivem discretamente em muitos dos mosteiros e conventos existentes no nosso país, de norte a sul.
Ao propor a celebração deste dia queremos dirigir a atenção e o carinho das comunidades cristãs para estes nossos amigos ocultos que habitam a profundidade do mistério da Igreja porque estão no seu centro e são com ela um só coração e um só alma. Embora longe da vista, estão perto do nosso coração, por isso queremos manifestar-lhes o nosso afecto e agradecemos o dom inestimável que são para a missão da Igreja e como sustentáculo do mundo.
Neste dia pede-se uma oração em favor destas sentinelas vigilantes em guarda permanente à espera da vinda do Senhor nos mosteiros ou eremitérios. Pede-se que, a partir de oportunas iniciativas pastorais, esta celebração sirva para dar a conhecer a vocação especificamente contemplativa.
Sejam lembradas as comunidades cristãs sobre a importância e a necessidade de promoverem a oração e o cultivo da dimensão contemplativa da fé.
Agradeço o testemunho e o desafio do Carmelo de Fátima e a colaboração das Irmãs Beneditinas de Roriz na elaboração do suporte de meditação para este dia e entrego nas mãos de Maria, a primeira consagrada da história, o desejo que nos faça descobrir que a maior vocação e missão do homem é a contemplação de Cristo e Nele do Pai, pelo Espírito.
D. António Francisco dos Santos
Bispo de Aveiro e Presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios
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