sexta-feira, 1 de maio de 2009

notinhas da igreja

Salvo pelo crucifixo
Um jornalista colombiano foi salvo, segundo ele mesmo revelou a colegas de profissão no último sábado, por um crucifixo de madeira pendurado em seu peito no momento em que fora atingido pelo disparo de uma arm a, após sair do trabalho em Manizales (Colômbia). O jornalista Hugo Cuartas e seu colega Carlos Mesa saíam de uma emissora de TV onde tinham acabado de apresentar um programa musical para um canal de TV local e esperavam um táxi no momento da abordagem dos criminosos. 'Eu sentia um ardor no peito e, quando tiraram minhas roupas, observei que tinha o Cristo (imagem) que sempre me acompanha apegado ao meu corpo e destroçado', disse a vítima, ressaltando que sua devoção a Deus o salvou. Os criminosos conseguiram fugir e levaram consigo o computador portátil em que os jornalistas guardavam centenas de músicas. A vítima passará por uma cirurgia por conta dos ferimentos sofridos no braço esquerdo, atravessado pela bala, disse um funcionário do hospital onde Cuartas está internado.

Igreja e a Maçonaria

No dia 28 de abril, do ano 1738, a Igreja publica o primeiro decreto contra a maçonaria, abrindo as hos tilidades de um antagonismo que chega aos dias de hoje. A bula, publicada por Clemente XII, condena a organização e proíbe qualquer católico de a ela pertencer. O rol de acusações é grande, desde o segredo à promiscuidade permitida entre diferentes religiões e seitas. Para António Matos Ferreira, do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica, são diversos os fatores em jogo, mas é preciso recordar que estamos falando de um movimento que nasce após as guerras religiosas, a reforma e num país - Inglaterra - protestante, por isso a Igreja vê tudo isso como impregnado das mesmas heresias que proliferavam nesses meios. Contudo, o Papa apenas reage à presença da maçonaria quando esta surge com força nos países de hegemonia católica, e a isto não é alheia a influência da dinastia bourbônica, que dominava grande parte da Europa fiel a Roma e desconfiava da influência dos maçons. A nível doutrinal, são três os principais motivos para a condenação "a autonomia, u ma vez que as obediências maçônicas não se regiam pelas leis canônicas ou estatais; o convívio nas lojas de pessoas de diferentes religiões, demonstrando uma secundarização da confessionalidade entendida como relativização da verdade; e ainda o segredo". A este respeito convém mesmo citar um trecho do texto da bula, que justifica as suspeitas quanto às atividades maçônicas com o seguinte argumento: «Pois se não estivessem a fazer o mal, não teriam tamanho ódio à luz».

O documento Diretrizes para a Formação dos Presbíteros
,
aprovado ontem na 47ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que termina amanhã em Indaiatuba, enfatiza a dimensão humano-afetiva dos seminaristas, ressalta que o celibato é uma exigência e que homossexuais não devem ser ordenados padres.

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