* Maria Clara Lucchetti Bingemer, teóloga, professora e decana do Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUC-Rio
A Igreja pretende chamar a atenção para a necessidade da ampliação da mediação de conflitos na sociedade brasileira. Está mesmo disposta a criar, para mediar os conflitos mais sérios, um ministério ou serviço eclesial com essa finalidade.
Ao mesmo tempo, dispõe-se a trabalhar junto aos poderes públicos a fim de que a mediação de conflitos se torne uma atividade institucional, e não se reduza a iniciativas isoladas. Existem já propostas de leis no sentido de que não apenas advogados, mas também psicólogos, teólogos, possam atuar como mediadores de conflitos.
A CF sabe não poder fazer milagres. Quer, porém, suscitar o debate para que cada comunidade levante as situações de mais insegurança e violência presentes em seu meio, questione sobre suas causas e procure organizar-se para combate-las.
A paz verdadeira só poderá ser fruto maduro da justiça praticada. O problema da segurança pública que assola o Brasil só poderá ser resolvido quando justiça e paz se abraçarem, tal como diz o Salmo 58,11, apontando para os tempos messiânicos.
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