segunda-feira, 28 de junho de 2010

Holanda espanta zebra eslovaca e agora encara o Brasil nas quartas


Brilhante e pouco efetiva em vários momentos da história, a Holanda carrega a competência como a grande virtude na versão 2010. Nesta segunda-feira, a Laranja Mecânica derrubou a Eslováquia, uma das zebras da Copa do Mundo, ao impor o placar de 2 a 1. Fria e calculista, a vice-campeã de 1974 e 1978 demonstrou sabedoria marcar os gols na hora certa e administrar o ímpeto do adversário.

Classificada para as quartas de final, a Holanda aguarda o próximo adversário, que será definido ainda nesta segunda no encontro entre Brasil ou Chile. Se vier a seleção brasileira no caminho, o representante europeu pode buscar a vingança das eliminações de 1994 e 1998.
Aos holandeses, a principal notícia para a sequência do Mundial é a evolução do astro Robben, titular pela primeira vez no Mundial depois de uma preocupante lesão. Ele atuou por 71 minutos e fez um gol. Ainda assim, mostrou algumas limitações físicas.
A Eslováquia, por sua vez, retorna para casa satisfeita com a fama alcançada na África do Sul. O triunfo sobre a Itália valeu como um título para o país.


O Jogo - A Eslováquia iniciou a partida disposta a pregar outra surpresa no Mundial, como havia feito na primeira fase. A bomba de Jendrisek, aos dois minutos, assustou o goleiro Stekelenburg e criou uma falsa expectativa. Afinal, a Holanda percebeu que a velocidade de seu ataque seria fatal para o adversário e logo tomou o controle das ações.
Sem rifar a bola, a Laranja Mecânica começou a criar oportunidades. Dentro da área, Van Persie não pegou em cheio a cabeçada, mas quase marcou. Pouco depois, o chute colocado de Sneijder veio em cima do goleiro Mucha.
Dominada, a Eslováquia não teve como escapar do gol. Aos 18 minutos, o torcedor holandês estufou o peito e pôde constatar que há jogadores acima da média em seu país. A jogada, aos 18 minutos, começou com um lindo lançamento de Sneijder. Robben recebeu a bola, cortou para o meio e encontrou um espaço no meio de três adversários para finalizar no canto direito de Mucha.
A Holanda poderia ter proporcionado um show aos seus torcedores, porém diminuiu o ritmo. Como aos eslovacos faltava poder ofensivo, a partida caiu em um ritmo sonolento até o intervalo.

No intervalo, a Holanda parece ter recebido uma bronca do técnico Bert Van Marwijk e voltou a imprimir o ritmo do começo do jogo. Mucha foi o grande personagem do início do segundo tempo. O goleiro salvou com a ponta do dedo o chute de Robben e levou uma bolada no rosto ao parar o arremate de Mathijsen dentro da área.
Mas a Holanda voltou a tirar o pé do acelerador e quase recebeu um castigo. A Eslováquia acordou de seu marasmo a partir dos 20 minutos e criou duas grandes oportunidades. O goleiro Stekelenburg demonstrou competência principalmente na bomba de Vittek na cara do gol.
Aos 37 minutos, a competente Holanda encerrou as esperanças dos rivais. Kuyt recebeu lançamento na área, tirou Mucha da jogada e rolou para a conclusão de Sneijder sem goleiro. Nos acréscimos, a Eslováquia ganhou como prêmio o gol de honra, através do artilheiro Vittek, de pênalti. Final: 2 a 1.

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