Na nova saga, o simbologista Robert Langdon é acompanhado da pesquisadora Katherine Solomon - estudiosa das conexões entre corpo e mente - em uma busca que envolve os segredos da maçonaria. Tudo se passa em Washington, onde alguns destes segredos estão escondidos e codificados na arquitetura.
Além do enredo, a dúvida central sobre o livro é se Dan Brown conseguiria se superar. "No momento, sua própria fórmula está esgotada por tantas cópias", avalia o artigo do NYT. Além disto, muitos autores populares, como Thomas Harris, autor de "O silêncio dos inocentes", não conseguiram superar o sucesso de seu primeiro livro. "O senhor Brown não fez isso. Ao contrário, ele conseguiu trazer a vida de volta a um gênero agonizante", afirma a crítica do jornal americano.
Em alguns momentos, "O símbolo perdido" parece um clone dos romances anteriores. Há uma cena bizarra em um lugar famoso (o Capitólio, não o Louvre), mais teorias da conspiração e um personagem estranho (um musculoso tatuado, não um monge albino), que lembra muito um vilão de histórias em quadrinhos.
Mas apesar das semelhanças, "O símbolo perdido" conquista o leitor do começo ao fim. "No universo hermético do livro, a motivação dos personagens não precisa fazer sentido, apenas tem que gerar ação, o que faz impossível largar a leitura", afirma a crítica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário!
Seja bem vindo!
Pascom Porto Feliz